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Vivo lucra R$ 1,9 bi no trimestre, alta anual de 13,3%

Receita líquida da companhia no período cresceu 6,5%, com suporte de fibra, pós-pago e dados corporativos

Vivo reportou balanço do 3º trimestre na noite nesta quinta-feira (30)

Vivo reportou balanço do 3º trimestre na noite nesta quinta-feira (30)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 19h51.

A Vivo (VIVT3) reportou lucro líquido de R$ 1,888 bilhão no terceiro trimestre de 2025, montante 13,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2024, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 30.

O resultado foi impulsionado principalmente pela expansão dos negócios, que levou a um avanço de 20,9% no lucro antes de juros e impostos (EBIT) na comparação anual.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) somou R$ 6,486 bilhões no 3T25, um crescimento de 9% em relação ao 3T24. A margem EBITDA, por sua vez, atingiu 43,4% entre julho e setembro deste ano, alta de 1 ponto percentual frente a margem registrada um ano antes.

A receita líquida da Vivo totalizou R$ 14,949 bilhões, uma alta de 6,5% na base anual, suportada pela forte performance das receitas de pós-pago, fibra e dados corporativos, TIC e serviços digitais, que expandiu 22,8% ano a ano, fortalecendo a receita fixa, que cresceu 9,6% na comparação anual.

O resultado financeiro totalizou uma despesa de R$ 666,4 milhões, representando um aumento de 26,0% em relação ao mesmo período de 2024. A base de comparação do terceiro trimestre do ano passado foi atípica. Naquele período, a Vivo registrou um efeito positivo de R$ 44,3 milhões de uma reversão de provisões.

Investimentos e geração de caixa

No 3T25, os investimentos totalizaram R$ 2,603 bilhões, crescimento de 4,3%, representando 17,4% das receitas, uma queda de 0,4 p.p. na comparação anual.

O fluxo de caixa operacional somou R$ 3,883 bilhões, alta de 12,4% na comparação anual, com uma margem de 26,0% em relação à receita líquida.

Em 30 de setembro de 2025, o caixa líquido da companhia era de R$ 2,997 bilhões, uma elevação ante a posição de R$ 1,721 bilhão da mesma etapa de 2024. Se o efeito dos arrendamentos fosse incluído, a dívida líquida atingiria R$ 11,101 bilhões ao final do 3T25.

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