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Vinci Partners propõe aporte de R$ 799,9 mi na PDG

A proposta de operação societária será submetida à aprovação da assembleia geral de acionistas da companhia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 22h23.

São Paulo - A PDG Realty informou nesta segunda-feira, por meio de fato relevante, que seu diretor presidente recebeu da Vinci Partners Investimentos proposta de operação societária, a ser submetida à aprovação da assembleia geral de acionistas da companhia.

A operação consistirá no aporte de R$ 799,98 milhões, mediante emissão onerosa e privada de 199 milhões de bônus de subscrição, conferindo, cada um deles, o direito de seu titular subscrever uma nova ação, emitida privadamente em operação de aumento de capital social a ser implementada imediatamente após a aquisição do bônus; e uma debênture conversível em uma ação de emissão da companhia. Tantos os bônus quanto as debêntures serão admitidos à negociação em mercados organizados.

Conforme o fato relevante, o valor total do aporte equivale, de forma consolidada, a R$ 4,02 por ação, sendo R$ 4,01 destinados ao capital e a reservas de capital (sendo R$ 4,00 decorrentes da aquisição do bônus e R$ 0,01 decorrentes da subscrição de cada nova ação), e o saldo de R$ 0,01 como dívida, vinculada a cada debênture. O preço por ação da capitalização, de R$ 4,01, baseia-se no preço médio por ação ponderado pelo volume negociado nos últimos 20 pregões, com um ágio de 11,4% em relação ao preço de fechamento de 25 de maio de 2012.

Cada debênture seria conversível, ao final do prazo de quatro anos contados da data da emissão, em uma nova ação adicional da companhia, mediante o pagamento adicional pelo debenturista, na data de conversão, do maior valor por debênture entre os seguintes: R$ 4,00, ajustado pela variação da taxa Selic no período decorrido entre a data de emissão das debêntures e a da emissão e integralização da nova ação, ou R$ 6,00.

A diretoria da PDG submeterá a proposta à análise do conselho de administração, para posterior eventual convocação de assembleia geral de acionistas para deliberação de aprovação da proposta. "Em qualquer hipótese será respeitado o direito de preferência dos acionistas da companhia à subscrição do bônus", diz a construtora, no fato relevante.

A Vinci Partners informou ainda que por um ou mais fundos de investimento sob gestão de suas controladas, se compromete, "de maneira irrevogável e irretratável", a adquirir até 81,4% dos bônus, no montante de até R$ 648 milhões, desde que consiga adquirir, no mínimo, R$ 436 milhões dos bônus emitidos pela companhia, correspondentes a 109.000.000 de bônus representativos de 54,8% dos bônus totais, após a primeira rodada de sobras; pelo prazo de dois anos, o fundo não negociará as novas ações que vier a subscrever, desde que atendida a alocação mínima; e Gilberto Sayão da Silva e Alessandro M. M. Horta, presidente e vice-presidente do conselho de administração da companhia, se absterão das discussões relacionadas e de votar em quaisquer deliberações relativas à proposta e à operação.

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