Vibra Energia S.A (VBBR3) (Vibra/Exame)
A Vibra Energia S.A (VBBR3) anunciou nesta segunda-feira, 4, a aquisição de 50% da ZEG Biogás, uma subsidiária da ZEG Energias Renováveis S.A E e FSL Consultoria Empresarial LTDA.
Segundo o fato relevante divulgado pela Vibra, a compra será realizada através de um aporte primário de R$ 30 milhões, no fechamento da operação, e uma parcela secundária de R$ 129,5 milhões, que representará a transferência de 50% do capital da ZEG.
Além da aquisição de 50% do capital da empresa de biogás, a Vibra também se comprometeu a investir até R$ 412 milhões na companhia. Os aportes têm como objetivo a execução de novos projetos de biogás e biometano.
Os investimentos futuros serão realizado com um aporte de “R$206 milhões referentes à participação de 50% da Vibra e os outros R$206 milhões aportados em nome dos demais sócios. Estes aportes serão condicionados à efetiva implantação dos projetos de expansão e observância de condições mínimas de atratividade estabelecidas em contrato para cada projeto".
A ZEG Biogás fornece soluções ambientais e comercialmente viáveis para a substituição do uso do gás natural e outros combustíveis fósseis com grande emissão de carbono, como o diesel e o GLP.
Segundo o fato relevante, a sua aquisição trará para a Vibra um crescimento do seu portfólio de produtos renováveis e colabora para a sua meta de descarbonização da matriz energética brasileira, uma vez que o biogás produzido pela ZEG emite 90% menos carbono se comparado com o combustível diesel.
A Vibra também negociou ainda opções de compras futuras, a valor de mercado, pelas quais poderá ser titular de 70% das ações representativas do capital social da ZEG Biogás e, na segunda, ser titular da integralidade das ações da ZEG Biogás.
A eventual aquisição do controle da ZEG Biogás estará sujeita às devidas aprovações necessárias, como de autoridades governamentais e da Assembleia Geral da Companhia, caso necessário.
A conclusão da aquisição dos 50% da ZEG pela Vibra ainda segue sob as devidas verificações, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).