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Vibra e Americanas rompem parceria, Microsoft divulga balanço, IPCA-15 e o que mais move o mercado

Bolsas perto da estabilidade à espera de divulgação de balanços nos Estados Unidos

Satya Nadella, CEO da Microsoft (Bloomberg/Getty Images)

Satya Nadella, CEO da Microsoft (Bloomberg/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 24 de janeiro de 2023 às 08h03.

Última atualização em 24 de janeiro de 2023 às 08h18.

Bolsas internacionais operam próximas da estabilidade nesta terça-feira, 24, com investidores à espera da divulgação de balanços nos Estados Unidos. O mais esperado do dia é da Microsoft, previsto para após o encerramento do pregão.

Microsoft e outros balanços

O consenso é de que a gigante americana apresente US$ 53,12 bilhões de receita e US$ 2,30 de lucro por ação, levemente abaixo do apresentado no quarto trimestre de 2021. A empresa, assim como outras bigtechs, tem encolhido mão de obra na busca por maior eficiência e lucratividade. Recentemente, a empresa anúnciou a dispensa de 5% sua mão de obra, equivalente a cerca de 10.000 funcionários.

Pela pela manhã, investidores irão repecurtir os números da Johnson & Johnson, que devem ser reportados em breve. As expectativas são negativas, com queda de receita esperada em relação ao mesmo período de 2021. Ao longo da semana, ainda serão divulgados nos Estados Unidos os resultados da Tesla, IBM, Boeing e Visa.

Índices de Nova York apresentam leve queda nesta manhã. Na véspera, as bolsas americanas fecheram em alta em meio ao otimismo de um Federal Reserve mais brando na reunião de política monetária na próxima semana.

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Desempenho dos indicadores às 8h (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): - 0,21%
  • S&P 500 futuro (Nova York): - 0,24%
  • Nasdaq futuro (Nova York): - 0,39%
  • FTSE 100 (Londres): - 0,38%
  • DAX (Frankfurt): - 0,38%
  • CAC 40 (Paris): - 0,01%
  • Nikkei 225 (Tóquio): + 1,46%

Cenário interno

No Brasil, o Ibovespa não conseguiu acompanhar os ganhos e fechou a última sessão em queda. Pesaram sobre as negociações as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre usar o BNDES para financiar obras no exterior. A possibilidade de bancos serem prejudicados pelo rombo da Americanas (AMER3), sondada por relatório do Credit Suisse, também pressionou, dado a participação de bancos no índice.

Vibras e Americanas rompem parceria

Já a Americanas, que saiu oficialmente do Ibovespa no começo da semana, segue atravessando a tempestade. Após ter entrado em recuperação judicial e ter provocado uma crise de desconfiança por problemas contábeis, a companhia levou mais um golpe. Desta vez, veio da Vibra (VBBR3), que cancelou a parceria com a Americanas para lojas de conveniência em seus postos de combustíveis. Segundo a Vibra, o rompimento foi necessário por entender que "os recentes acontecimentos envolvendo a Americanas" podem afetar a operção que tinham em conjunto.

GPA aprova emissão de debêntures

O Grupo Pão de Açúcar (GPA, PCAR3) aprovou a emissão de R$ 750 milhões em debêntures, com a opção de lote adicional de mais R$ 187 milhões. As debêntures servirão de lastro para os certificados de recebíveis imobiliários. Os recursos levantado serão usados para pagamento de alugueis futuros e reembolso dos valores pagos em alguel nos 24 meses anteriores ao encerramento da oferta. O objetivo, segundo o GPA, é alongar o prazo da dívida, com recução do custo financeiro ponderado.

IPCA-15 de janeiro

No radar dos investidores ainda está o IPCA-15 de janeiro,  previsto para às 9h desta terça. Os números serão os primeiros de 2023 referentes à inflação ao consumidor brasileiro. A expectativa e de que o indicador fique em 0,52% no mês, com queda de 5,90% para 5,83% no acumulado de 12 meses. 

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