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Via (VIIA3) registra queda de 95,5% no lucro líquido do 2T22

Entretanto, o Ebitda aumentou 185%, chegando em R$ 446 milhões no trimestre

Via (VIIA3) (Via (VIIA3)/Divulgação)

Via (VIIA3) (Via (VIIA3)/Divulgação)

A Via (VIIA3) divulgou nesta quinta-feira, 11, seus resultados do segundo trimestre de 2022.

A receita bruta da Via caiu 3,7%, passando de R$ 9,33 bilhões entre abril e junho de 2021 para R$ 8,98 bilhões no mesmo período de 2022.

O lucro líquido diminuiu 95,5%, passando de R$ 132 milhões entre abril e junho de 2021 para R$ 6 milhões em 2022.

No semestre, essa queda foi de 92,3%, passando de R$ 312 milhões nos primeiros seis meses de 2021 para R$ 24 milhões entre janeiro e junho deste ano.

As despesas financeiras foram as que mais aumentaram, em 69% na comparação anual, passando de R$ 383 milhões em 2021 para R$ 650 milhões no mesmo período de 2022.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado aumentou 185%, passando de R$ 156 milhões no segundo trimestre de 2021 para R$ 446 milhões no segundo trimestre de 2022.

O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) registrou uma queda de 3,5% na mesma base de comparação, para R$ 11 bilhões.

Essa queda foi influenciada por um recuo de 19% no segmento de omnicanalidade 3P. Segundo a Via, esse foi um reflexo da “execução de nossas estratégias de estímulo da cauda longa, o que resultou na recomposição de ticket médio no canal”.

O caixa total chegou em R$ 4,3 bilhões no segundo trimestre de 2022, em queda em relação aos R$ 7,30 bilhões do mesmo período do ano anterior.

Via (VIIA3) reduz o endividamento e aumenta o prazo de vencimento

O endividamento bruto da Via passou de R$ 4,46 bilhões para R$ 3,78 bilhões na comparação anual, reduzindo a alavancagem de 1,0x no segundo trimestre de 2021 para 0,3x no segundo trimestre de 2022.

O endividamento de longo prazo representa 65% do total, enquanto o de curto prazo apenas 35%, invertendo a posição do segundo trimestre de 2021, quando 74$ do endividamento era de curto prazo e 26% de longo prazo. O custo médio caiu de CDI +2,5% a/a para CDI+2,1% a/a.

"A Companhia segue com posição saudável de estrutura de capital: caixa líquido de R$ 515 milhões (estável em relação ao trimestre anterior) e patrimônio líquido de R$ 5,6 bilhões, com índices de alavancagem em patamares bem inferiores aos covenants financeiros", salientou a Via no documento de divulgação dos resultados.

No trimestre, os investimentos da Via totalizaram R$ 258 milhões, alocando cerca de 70% do total em projetos relacionados à tecnologia e logística para suportar o crescimento e digitalização da empresa.

Entre abril e junho deste ano foram abertas 10 lojas, todas na bandeira Casas Bahia, em novos municípios, totalizando 1.123 lojas no Brasil.

A Via salientou que mantém 14,3% de marketshare, "aproximadamente o dobro se comparado com o início da atual gestão no terceiro trimestre de 2019".

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