CASAS BAHIA, DA VIA VAREJO: ações da rede de móveis e eletrodomésticos se beneficiaram em 2020 do avanço da plataforma de vendas online (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2021 às 06h07.
Uma das ações preferidas do investidor pessoa física ao longo de 2020, a VVAR3 enfrenta um período desafiador. As ações da rede varejista e de e-commerce Via Varejo caíram 40% nos últimos quatro meses, com investidores atrás de ações de crescimento na medida em que aguardam uma normalização do ritmo de atividade a partir deste ano.
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Ao divulgar seu resultado do quarto trimestre nesta terça-feira depois do fechamento do mercado, a Via Varejo tentará mostrar números que convençam investidores de que a era de crescimento espetacular do e-commerce não ficou para trás, mesmo com a gradual normalização do funcionamento das lojas e o fim do auxílio emergencial.
Em encontros com investidores no fim de janeiro em evento do Credit Suisse, executivos da direção da companhia se mostraram confiantes que a empresa continuará a apresentar boa performance. Analistas do banco relatam 3 pontos destacados pelos executivos para sustentar o resultado: (1) forte crescimento das vendas online, (2) a força do social selling, a venda por meio de redes sociais, e o crescimento do marketplace com novas soluções.
Outro ponto ao qual analistas estarão atentos é o impacto da disparada do IGP-M, o índice de inflação que serve de referência para contratos de aluguel. O indicador disparou em 2020 influenciado pela forte alta do dólar e encerrou o ano em 23,14% em 12 meses, o maior patamar desde 2002. Ainda que tenha perdido aderência no mercado de forma prática nas negociações entre empresas e locatários, ele ainda consta em contratos.