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Vale volta para lista de preferidas do Itaú na bolsa

Ação entrou no lugar dos papéis da AmBev, mostra relatório


	O Itaú BBA lembra ainda que os papéis podem ter um “bom retorno” em dividendos
 (Dario Zalis/EXAME.com)

O Itaú BBA lembra ainda que os papéis podem ter um “bom retorno” em dividendos (Dario Zalis/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 13h12.

São Paulo – As ações da mineradora Vale voltaram à lista das preferidas do Itaú BBA na bolsa brasileira, aponta um relatório. Segundo a análise, a empresa está melhor posicionada para se beneficiar no mercado da recente retomada do Ibovespa – principal índice de ações da Bovespa – porque não acompanhou o movimento de alta recente.

Os investidores voltaram a apostar em uma melhora para a bolsa após dados mais positivos do mercado de trabalho americano em julho, além da expectativa por um novo estímulo monetário do Banco Central americano e do Banco Central Europeu nas próximas reuniões de política monetária agendadas para os dias 13 e 6 de setembro, respectivamente.

“Diante desse cenário, acreditamos que seja hora de aumentar um pouco a exposição a uma ação que que possa se beneficiar de uma possível entrada mais expressiva de recursos estrangeiros na bolsa brasileira, a VALE3”, ressalta a equipe de analistas do banco. Além disso, eles destacam que as ações ordinárias estão sendo negociadas com um desconto acima da média histórica em relação às preferenciais de classe A (VALE5).

Os papéis foram incluídos na carteira TOP5 do banco no lugar da AmBev (AMBV4). “Decidimos retirar as ações de Ambev da carteira, uma vez que elas apresentaram bom desempenho desde sua inserção no dia 14 de junho (+4,6%), mesmo considerando seu perfil mais defensivo e a forte alta do Ibovespa”, comentam Lucas Tambellini, Ricardo Guntovitch, Marcelo Rossi e Fabio Perina, que assinam a análise. A lista de recomendações inclui ainda a Telefônica Brasil (VIVT4), Light (LIGT3), Cemig (CMIG4) e Petrobras (PETR4).

Perspectivas

O Itaú BBA lembra que os papéis têm um “bom retorno” em dividendos esperado, de 5,4%, para os próximos três anos. Além disso, o foco em investimentos de classe mundial e de baixo custo e os possíveis desinvestimentos adicionais como resultado da otimização do portfólio também sustentam a recomendação.

“Com a expectativa de melhora na atividade da China no segundo semestre, e a perspectiva de entrada de recursos estrangeiros na bolsa brasileira, dado o recente otimismo mostrado pelos investidores, vemos as ações de Vale como um bom investimento nos níveis de preços atuais. Além disso, acreditamos que os preços de minério de ferro devam apresentar recuperação no segundo semestre, impactando positivamente a Vale”, concluem.

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