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Vale sobe 9,18%; IPO da SEB?…

Bolsa maior do ano A bolsa subiu 1,28% nesta segunda-feira e fechou em 69.967 pontos, o maior patamar de 2017, alcançando novamente o patamar de 2012. O Ibovespa chegou a operar acima dos 67.000 pontos. Foram destaques os mercados de commodities, com as siderúrgicas e mineradores subindo. CSN teve alta de 2,36% e Gerdau subiu 3,18%. As ações […]

BOVESPA: após subir 1,28%, Ibovespa fechou no maior patamar de 2017, 69.967 pontos / Germano Lüders

BOVESPA: após subir 1,28%, Ibovespa fechou no maior patamar de 2017, 69.967 pontos / Germano Lüders

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 17h39.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.

Bolsa maior do ano

A bolsa subiu 1,28% nesta segunda-feira e fechou em 69.967 pontos, o maior patamar de 2017, alcançando novamente o patamar de 2012. O Ibovespa chegou a operar acima dos 67.000 pontos. Foram destaques os mercados de commodities, com as siderúrgicas e mineradores subindo. CSN teve alta de 2,36% e Gerdau subiu 3,18%. As ações ordinárias da Petrobras também subiram, mais modestas, 1,28%, com a mudança de avaliação do banco JP Morgan. Do lado negativo estão as ações dos bancos, que têm grande peso na composição do índice: Itaú caiu 0,47%; e as ordinárias do Bradesco, 0,16%. O dólar operou instável, subindo 0,03%, cotado em 3,1101 para venda.

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Vale dispara

A mineradora Vale teve o melhor desempenho do Ibovespa: os papéis preferenciais subiram 6,79%; e os ordinários, 9,18%, maior alta do dia. A disparada das ações é resultado do aumento do preço do minério de ferro: o valor do quilo negociado na China aumentou 6,48% nesta segunda-feira, e o contrato futuro da commodity teve alta de 6,76%, alcançando o maior patamar dos últimos 30 meses. Além do aumento nos preços do insumo, o jornal Valor Econômico divulgou que os acionistas podem eleger Murilo Ferreira para um quarto mandato na presidência da mineradora — seu mandato atual vai até maio. As ações do fundo Bradespar, que detém participação na Vale, subiram 7,66%.

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Reajuste na celulose

Duas das principais fabricantes de papel e celulose no Brasil, Suzano e Fibria, anunciaram um reajuste no valor da tonelada de celulose. Ambas as companhias aumentaram o preço em 30 dólares. O reajuste da Suzano é somente para o mercado chinês, passando a custar 630 dólares, e o da Fibria vale para Ásia, América do Norte e Europa, passando para 630, 920 e 740 dólares, respectivamente. As ações da Suzano subiram 2,76%; e as da Fibria, 2,25%.

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IPO da SEB?

Segundo o presidente do grupo de educação SEB, Chaim Zaher, a empresa avalia a possibilidade de abertura de capital. Para ele, o IPO só ocorrerá se a SEB encarar a possibilidade de uma aquisição de grande porte “para ampliar o nível de internacionalização”, nas palavras do empresário. Zaher afirmou que as aquisições realizadas até o momento foram feitas com recursos próprios do grupo, mas que poderia haver a necessidade de captação no mercado para aquisições grandes. Também nesta segunda-feira o SEB anunciou a aquisição das operações sul-americanas do grupo canadense Mapple Bear, que conta com 85 escolas no Brasil e mais de 15.000 alunos. O valor do negócio não foi divulgado, mas estima-se que tenha sido de aproximadamente 160 milhões de reais.

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Exportadoras dobram

Em 2016, o número de novas empresas trabalhando com exportação mais que dobrou. Foram 4.843 novas exportadoras, o representa uma alta de 149,25% em relação a 2015, quando houve 1.943 estreias. Quase todas essas empresas estreantes no mercado externo começaram com remessas mais modestas: 93,6% das novas exportadoras trabalharam com valores inferiores a 1 milhão de dólares. Com o aprofundamento da crise na economia brasileira, é natural que as empresas tenham olhado mais para fora para compensar as perdas internas.

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