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Vale sobe 6,5%; Lima deixa Natura…

Lima deixa Natura A fabricante de cosméticos Natura informou nesta terça-feira que Roberto Lima renunciou à presidência da companhia. Em fato relevante, a empresa disse ainda que o conselho elegeu João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira para ocupar o cargo no lugar de Lima. Ele assumiu a companhia em 2014 com o objetivo de acelerar novas […]

ROBERTO LIMA: depois de dois anos, ele deixa o comando da Natura sem ter conseguido imprimir sua marca / Leandro Fonseca/Exame

ROBERTO LIMA: depois de dois anos, ele deixa o comando da Natura sem ter conseguido imprimir sua marca / Leandro Fonseca/Exame

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 18h04.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h49.

Lima deixa Natura

A fabricante de cosméticos Natura informou nesta terça-feira que Roberto Lima renunciou à presidência da companhia. Em fato relevante, a empresa disse ainda que o conselho elegeu João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira para ocupar o cargo no lugar de Lima. Ele assumiu a companhia em 2014 com o objetivo de acelerar novas formas de venda. O anúncio acontece um dia antes da companhia reportar seus resultados do terceiro trimestre.

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Ibovespa cai 0,3%

O Ibovespa recuou 0,3% nesta terça-feira em meio à queda da Petrobras e de bancos e à disparada da mineradora Vale. Após oito sessões de alta, as ações ordinárias da Petrobras caíram 2%; e as preferenciais, 1,1. Já os papéis preferenciais da Vale tiveram alta de 6,5%; e os ordinários, 5,1% — as maiores altas do Ibovespa. A valorização aconteceu principalmente com a disparada do minério de ferro, que subiu 6%. O minério subiu após a siderúrgica chinesa Baosteel, que é considerada um termômetro do mercado de aço no país, mostrar uma alta de 148% no lucro nos primeiros nove meses do ano. Já o dólar caiu 0,46%, fechando o dia em 3,11 reais.

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Renner: o pior já passou

Em teleconferência realizada nesta terça-feira, o presidente da varejista Lojas Renner, José Galló, afirmou que “sem dúvida o quarto trimestre será melhor do que o terceiro”. A fala se deu após a companhia apresentar uma queda de 3,9% nas vendas em lojas abertas há mais de 12 meses. “Agosto foi o mês mais desafiador do trimestre. Foi um período anormal. Mas vimos uma melhora sequencial em setembro e outubro”, afirmou. Segundo ele, em vez das 60 lojas inicialmente previstas, a companhia deverá abrir 64 lojas até o fim deste ano. As ações da companhia fecharam o dia em leve alta de 0,04%.

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Saída da Hypermarcas

As ações da empresa de bens de consumo Hypermarcas caíram 5% nesta terça-feira — o pior desempenho do Ibovespa. A queda aconteceu após a companhia informar que a família Gonçalves, que detinha 35 milhões de ações da Hypermarcas, deixou o bloco de controle, confirmando a desvinculação de suas ações do acordo celebrado em junho de 2010. Com isso, Marcelo Henrique Limírio Gonçalves e Marcelo Henrique Limírio Gonçalves Filho renunciaram ao cargo de membro do conselho de administração.

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Klabin vai às compras

A fabricante de papel e celulose Klabin informou nesta terça-feira a aquisição da Embalplan Embalagens, do Paraná, e também das instalações de produção de papelão ondulado da Hevi Embalagens, do Amazonas, por um valor total de 187 milhões de reais. Com as aquisições, a companhia aumenta 10% (70.000 toneladas anuais) a capacidade de produção de papelão ondulado. No comunicado enviado, a Klabin informa que a compra de ativos da Hevi foi concluída, enquanto a aquisição da Embalplan aguarda aprovação do Cade. As units da Klabin caíram 1,16% nesta terça-feira.

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Percival deixa Caixa

A Caixa Econômica Federal informou nesta terça-feira a exoneração do vice-presidente de finanças do banco Márcio Percival, que pediu para deixar a função por motivos pessoais. Ele ocupava o cargo desde julho de 2007, sob influência do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Durante o período, o banco subiu de sétimo para segundo no ranking de maiores bancos do país por carteira de crédito. A ampliação da oferta de empréstimos ocorreu sob orientação do governo federal para incentivar a econômica, mas levou o banco a níveis recordes de inadimplência.

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Dívida recorde

A dívida pública federal rompeu pela primeira vez a barreira dos 3 trilhões de reais. Em setembro, a dívida avançou 3,10% e chegou a 3,04 trilhões. Para o ano, o Tesouro manteve a projeção de que ela ficará entre 3,1 trilhões e 3,3 trilhões de reais. Em dezembro de 2015, o patamar foi de 2,79 trilhões.

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Contas externas melhoram

O resultado de transações correntes ficou negativo em 465 milhões de dólares em setembro — o melhor resultado para o mês desde 2007, quando houve superávit de 481,5 milhões de dólares. O resultado é muito menor que a projeção do Banco Central, de 1,6 bilhão de dólares para o mês. A melhora acontece principalmente devido aos ganhos na balança comercial ao longo do ano — em setembro o saldo positivo foi de 3,6 bilhões de dólares. O Banco Central informou, no mês passado, que espera um saldo negativo de 18 bilhões de dólares nas transações; o déficit de 2016 até setembro é de 13,58 bilhões.

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De saída da bolsa

As ações do Paraná Bancos dispararam 45,1% nesta terça-feira após o anúncio de que os controladores apresentarão pedido para Oferta Pública de Aquisição. O objetivo final, segundo comunicado divulgado, é o cancelamento de registro de companhia. O valor a ser ofertado não foi informado.

 

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