Mercados

Vale migra para o Novo Mercado com cerimônia na B3

Segmento da bolsa de valores de São paulo contempla as mais elevadas práticas de governança corporativa

Vale: migração para o Novo Mercado contou com a presença de representantes de todos os seus acionistas (Ricardo Moraes/Reuters)

Vale: migração para o Novo Mercado contou com a presença de representantes de todos os seus acionistas (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 10h40.

São Paulo - A Vale deverá começar a ver, em sua base de acionistas, grandes fundos de pensão internacionais devido à migração das ações ao Novo Mercado, segmento de mais elevadas práticas de governança corporativa da B3.

A afirmação foi feita pelo presidente da Vale, Fábio Schvartsman, que disse ainda que alguns desses investidores já começam a entrar.

Esses players têm restrição para investir em companhias sem um patamar de governança corporativa.

O executivo disse ainda, em conversa com jornalistas, que a companhia passa a ter mais liquidez com esse movimento. Segundo ele, a Vale termina o ano de uma forma diferente do que concluiu 2016 e a ida ao Novo Mercado é uma marca da nova fase da companhia. "Esse marco representa a Vale mais rentável e em um processo rápido de desalavancagem", disse.

A Vale faz hoje, na B3, cerimônia de comemoração de sua migração ao Novo Mercado, com a presença de representantes de todos os seus acionistas, incluindo o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e da Previ, Gueitiro Matsuo, e da Petros, Walter Mendes. No antigo pregão da B3, cheio desde às 8h30, há ainda muitos analistas de mercado e representantes de entidades de governança corporativa.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasVale

Mais de Mercados

Petrobras tem lucro de R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre – alta de 22,3%

Fed corta juros em 25 pontos-base um dia após as eleições dos EUA

Tenda engata no balanço do 3º tri e ações avançam 8%

Ibovespa fecha em queda em dia de expectativa com fiscal e decisão de juros nos EUA