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Vale e temor de racionamento de energia pressionam Ibovespa

Às 11h39, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,46 por cento, a 49.217 pontos. O giro financeiro do pregão era de 952,33 milhões de reais


	Bovespa: às 11h39, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,46 por cento, a 49.217 pontos. O giro financeiro do pregão era de 952,33 milhões de reais
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Bovespa: às 11h39, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,46 por cento, a 49.217 pontos. O giro financeiro do pregão era de 952,33 milhões de reais (.)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 11h08.

São Paulo - A bolsa brasileira tinha leve baixa na manhã desta sexta-feira na esteira de três altas consecutivas, com o mercado temeroso sobre a possibilidade de racionamento de energia no Brasil e pressionado pela queda das ações da Vale.

Às 11h39, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,46 por cento, a 49.217 pontos. O giro financeiro do pregão era de 952,33 milhões de reais.

A forte alta do índice na véspera minguou durante a sessão e o pregão desta sexta-feira começou no vermelho, apesar dos mercados externos continuarem com viés positivo pela perspectiva de maior expansionismo de bancos centrais no exterior após medidas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE).

"O que entendemos é que há uma preocupação geral com os setores de energia e água, ainda mais com o ministro (de Minas e Energia, Eduardo Braga), afirmando que se os reservatórios das hidrelétricas caírem abaixo do limite de 10 por cento o país pode precisar de racionamento (de energia elétrica). Isso acaba prejudicando a economia como um todo", disse o operador da Renascença DTVM Luiz Roberto Monteiro.

Braga admitiu a possibilidade de um racionamento de energia na véspera, embora tenha afirmado que o país ainda está longe disso.

O Ibovespa era pressionado principalmente pelas ações da Vale, que caíam mais de 2 por cento, após o minério de ferro fechar em queda e dados preliminares do HSBC/Markit mostrarem que o setor industrial da China teve contração pelo segundo mês seguido em janeiro, embora tenha ficado levemente acima das projeções, segundo pesquisa Reuters.

Além disso, o Goldman Sachs reduziu a recomendação da ADR da Vale de compra para neutra como consequência de uma piora em suas previsões para os preços do minério de ferro, do níquel e do cobre, que impactam o fluxo de caixa e os múltiplos da mineradora.

O Goldman também cortou o preço-alvo da ação da CSN de 4 para 3,80 reais, mantendo a recomendação de venda. Os papéis da empresa perdiam 2,44 por cento na Bovespa, também entre as maiores quedas.

No sentido oposto, a ação da operadora Oi ganhava 6 por cento, depois de já ter subido 32,2 por cento nos dois últimos pregões pela expectativa de aprovação por acionistas da Portugal Telecom SGPS da venda de seus ativos portugueses à Altice. A aprovação ocorreu na quinta-feira, encerrando várias semanas de incerteza.

No azul também aparecia Gafisa, depois de prévia operacional revelar avanço anual em suas vendas contratadas no quarto trimestre, embora os lançamentos tenham caído, em um período novamente marcado pela comercialização de estoques.

O setor de educação despontava entre as maiores altas do Ibovespa, recuperando parte das significativas perdas de sessões anteriores causadas por temores de maior rigor do governo para o acesso ao Fies, programa de financiamento estudantil que é importante fonte de receita das companhias.

A ação da Estácio perdeu 15,15 por cento no último pregão, enquanto Kroton recuou 6,89 por cento.

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