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Vale e Petrobras pressionam Bovespa para baixo

A mineradora é prejudicada por um corte na recomendação do Citigroup, enquanto a petroleira continua envolvida em denúncias


	Fachada da Bovespa: às 10h25, o Ibovespa perdia 0,28%, aos 52.575,45 pontos
 (Bloomberg News/Paulo Fidman)

Fachada da Bovespa: às 10h25, o Ibovespa perdia 0,28%, aos 52.575,45 pontos (Bloomberg News/Paulo Fidman)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 10h26.

São Paulo - A Bovespa abriu em queda nesta terça-feira, 11, pressionada pelos papéis de Vale e Petrobras. A mineradora é prejudicada por um corte na recomendação do Citigroup e pela recente fragilidade dos preços do minério de ferro, enquanto a petroleira continua envolvida em denúncias, em meio a uma votação importante que será realizada hoje pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Esses fatores impedem que a Bolsa siga o relativo otimismo do exterior, em um dia de agenda fraca e volume reduzido, em função de um feriado nos EUA, que mantém alguns mercados fechados.

Às 10h25, o Ibovespa perdia 0,28%, aos 52.575,45 pontos. O volume de negócios estava em R$ 237 milhões, com previsão de terminar o dia a R$ 3,87 bilhões. Vale (ON -3,09% e PN -3,02%) e Petrobras (ON -0,75% e PN -0,93%) caíam mais forte, enquanto Itaú (+0,33%) e Bradesco (+0,80%) operavam no azul.

Em Nova York, onde os mercados de ações funcionarão normalmente, o Dow Jones futuro subia 0,15%, o S&P 500 ganhava 0,17% e o Nasdaq tinha alta de 0,22%.

As ações da Vale, que têm sido castigadas pela queda do preço do minério de ferro, acumulam perdas de 38,34% em 2014 (PNA) e continuam no radar hoje, após o Citigroup cortar a recomendação dos papéis da mineradora de "neutro" para "venda".

No caso da Petrobras, hoje a CVM decide uma questão polêmica relativa à governança da companhia, na qual os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef serão julgados por supostas irregularidades em eleições na estatal nas assembleias de 2011 e 2012.

Ainda no noticiário corporativo está a Telefônica Vivo (+0,35%), que teve lucro líquido de R$ 1,022 bilhão no terceiro trimestre, um aumento de 34,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as ações da Embraer (-0,99%) seguem pressionadas pela possibilidade de alteração no projeto de estímulo à aviação regional.

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