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Vale e CSN desabam e lideram perdas na Bolsa

Os preços do minério de ferro na China ampliaram a queda nesta quinta-feira, aproximando-se de mínimas registradas em 2009


	A ação ordinária da CSN registravam perdas de 5,4%
 (Alexandre SantAnna/VEJA)

A ação ordinária da CSN registravam perdas de 5,4% (Alexandre SantAnna/VEJA)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 14h58.

São Paulo - Os papéis de mineradoras e siderúrgicas lideravam as perdas do Ibovespa na tarde desta quinta-feira. A ação ordinária da CSN registravam queda de 5,4% na mínima do dia.

Dentre outros destaques negativos estavam as ações ordinárias da MMX (-9,30%) e as preferenciais da Gerdau (-4,74%).

No caso da Vale, o papel preferencial recuava 4,80%, enquanto a ordinária tinha perdas de 5,11%.

O mercado repercute os preços do minério de ferro na China, que ampliaram a queda nesta quinta-feira, aproximando-se de mínimas registradas em 2009, com um aperto de crédito limitando compras de carregamentos importados.

No acumulado de 2014, as cotações do minério já caíram mais de 34%. A queda, amplamente motivada por um excedente de oferta, tem forçado siderúrgicas chinesas a revender alguns carregamentos de volta para o mercado, em um momento em que grandes mineradoras mantêm o ritmo de crescimento de produção.

Hoje, o minério de ferro caiu 1%, pelo nono dia consecutivo, para 87,30 dólares por tonelada, segundo dados do Steel Index. É o menor patamar desde setembro de 2012 e já muito perto da mínima daquele ano, de 86,70 dólares.

Se as cotações continuarem a cair e ultrapassarem essa marca, atingirão um patamar visto pela última vez em 2009.

No ano, os papéis preferenciais da Vale acumulam perdas de 17% em 2014. 

 

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