Sobe no dia, cai na semana

O Ibovespa fechou em alta de 0,58% nesta sexta-feira, com 64.953 pontos, mas, apesar disso, registrou queda de 1,64% na semana. Durante o pregão, a maior alta foi da telefônica TIM (veja abaixo) e as maiores baixas foram as ações vinculadas à mineradora Vale. Os papéis preferenciais da empresa caíram 5,41%e os ordinários 6,28% após a volta do funcionamento dos mercados na China, parados por causa do feriado do Ano Novo Lunar. O retorno marcou a baixa no preço do minério de ferro e do aço, atingindo as ações de commodities. Os papéis do fundo Bradespar, que detém participação na Vale, também caíram 5,45% e os da siderúrgica CSN, 4,53%. A alta desta sexta-feira foi sustentada pelas ações dos bancos, com destaque para os papéis do Itaú Unibanco, que subiram 2,08%.

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7ª semana de queda

O dólar fechou em alta de 0,05% em relação ao real, cotado em 3,1235 para venda. Apesar da pequena alta registrada, a moeda recuou 0,9% na semana, levando à sétima semana seguida de queda. Nesse período, a moeda americana já acumula perdas de 7,88%. Apesar de ter começado o dia em queda, com resultados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, a moeda voltou subir após as declarações de um dirigente do Fed, banco central americano, de que a taxa de juro do país poderá subir já na reunião de março.

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Irã e petróleo

As ações preferenciais da Petrobras fecharam o dia em alta de 3,02%, após os Estados Unidos anunciarem sanções econômicas a 13 indivíduos e 12 companhias iranianas. As medidas foram impostas depois de o Irã ter realizado testes de mísseis balísticos. Com a notícia, os preços dos contratos futuros de petróleo do tipo Brent subiram 1,05%, puxando as ações da petroleira para cima. As expectativas são de que as sanções econômicas mudem a dinâmica na oferta de petróleo no mercado, já que o Irã é o segundo maior exportador de petróleo entre os membros da Opep.

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Braskem contestada

A petroquímica Braskem teve um dos piores desempenhos do dia do Ibovespa, caindo 3,81%. A queda veio após uma notícia do jornal Valor Econômico sobre a Petrobras, que detém participação na companhia, ter contestado o acordo da Braskem com o governo americano sobre investigações relativas à Operação Lava-Jato. De acordo com a estatal, a Braskem não teria deixado claro o real prejuízo que houve nas negociações entre as empresas. A Petrobras afirma que foi de 1 bilhão de reais, dez vezes o valor declarado pela Braskem.

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TIM numa boa

As ações da telefônica TIM subiram 4,38% no Ibovespa após a divulgação de resultados positivos. O lucro no último trimestre do ano passado foi de 364 milhões de reais, uma queda de 21,8% em relação ao mesmo período de 2015. O resultado anual também registrou queda: foram 750 milhões de reais de lucro, 64% menor do que o registrado no ano anterior. Embora menor do que os do ano anterior, o resultado foi maior do que era esperado por analistas e ressaltou ganhos de eficiência da TIM, impulsionados por cortes de custos.

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90% dos trabalhadores

Segundo um estudo do banco Santander, nove em cada dez trabalhadores brasileiros poderão usar a nova regra do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para sacar até 3.500 reais. Os saques das contas inativas poderão ser efetuados a partir do dia 13 de março. O estudo considerou dados oficiais do FGTS. São cerca de 10,1 milhões de trabalhadores com 18,6 milhões de contas inativas, com direito a um saque médio de 730 reais.

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Festa cara

O executivo do banco BTG Pactual Marco Luz Gonçalves quitou uma dívida de 340.000 dólares no Provocateur, famoso clube da alta sociedade nova-iorquina. Pessoas familiarizadas com o tema relataram ao site NYDaily que a conta, feita em duas noites de junho do ano passado, foi quitada no início de fevereiro. Gonçalves teria pedido licores e champanhas caros durante a noite para consumo próprio e de seus convidados. Depois teria tentado pagar a conta com seu cartão de crédito, que foi recusado pelo estabelecimento. O resultado: uma ação contra o executivo. O estabelecimento afirma que informou os custos a Gonçalves, descrito na reportagem como alguém “conhecido por gastar enormes quantias de dinheiro em festas”.