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Usiminas, Ipca-15 e dados do setor externo: o que move os mercados

Conversa entre Alckmin e o secretário dos EUA também é destaque desta sexta-feira, 25

Inflação: dados do IPCA-15 serão divulgados nesta sexta-feira (Leandro Fonseca/Exame)

Inflação: dados do IPCA-15 serão divulgados nesta sexta-feira (Leandro Fonseca/Exame)

Publicado em 25 de julho de 2025 às 08h08.

À espera da reunião que vai decidir os juros nos Estados Unidos, marcada para a próxima semana, os mercados iniciam esta sexta-feira, 25, avaliando sinais mistos vindos de Nova York. As bolsas americanas repercutem a forte queda das ações da Intel no pré-mercado (-8,31%), após a empresa divulgar um salto de 81% no prejuízo do segundo trimestre.

No Brasil, o destaque corporativo é o resultado da Usiminas, divulgado antes da abertura do mercado. No campo dos indicadores, os investidores monitoram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de julho, previsto para as 9h, que deve mostrar aceleração da inflação e servir de termômetro para as expectativas de decisão do Copom na semana que vem.

Às 8h30, o Banco Central publica as contas do setor externo referentes a junho.

Mais tarde, às 9h30, os Estados Unidos reportam as encomendas de bens duráveis de junho, e às 14h, a Baker Hughes informa o número de poços e plataformas de petróleo em operação.

No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anuncia às 16h a bandeira tarifária que vai vigorar em agosto.

Outro fator que pode animar o mercado é a notícia de que o vice-presidente Geraldo Alckmin teve, no sábado, uma “longa” conversa com Howard Lutnick, secretário de Comércio dos Estados Unidos. O diálogo, revelado ontem após o fechamento do mercado, abre uma frente de negociação que pode evitar a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

Além dos indicadores, o presidente americano Donald Trump viaja hoje para o Reino Unido.

Mercados internacionais

As bolsas asiáticas fecharam em queda, pressionadas pela desaceleração da inflação em Tóquio e pelas incertezas comerciais. No Japão, o Topix recuou 0,86%, enquanto o Nikkei 225 caiu 0,88%. Na China continental, o CSI 300 perdeu 0,53% e o S&P/ASX 200, da Austrália, recuou 0,49%. O Kospi, da Coreia do Sul, foi a exceção, com alta de 0,18%.

Na Europa, os mercados operavam em baixa por volta das 8h (horário de Brasília), com o Stoxx 600 recuando 0,46%, o DAX, da Alemanha, caindo 0,73%, e o FTSE 100, de Londres, em queda de 0,41%. O CAC 40, da França, tinha leve perda de 0,03%.

Nos Estados Unidos, os futuros de Wall Street operavam mistos no mesmo horário. Os contratos do S&P 500 e do Dow Jones avançavam 0,13%, enquanto os do Nasdaq 100 subiam 0,05%.

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