Mercados

Units do Santander Brasil disparam após dividendo de R$6 bi

Papéis do banco avançam 7,8%, a 15,52 reais, ante de variação positiva de 0,02 por cento do Ibovespa


	Agência do Santander: banco anunciou mudanças na estrutura de capital, que agradou acionistas
 (Leon Neal/AFP)

Agência do Santander: banco anunciou mudanças na estrutura de capital, que agradou acionistas (Leon Neal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 17h09.

São Paulo - As units do Santander Brasil subiam forte nesta sexta-feria, após o banco anunciar mudanças na estrutura de capital, pagar a acionistas um dividendo de 6 bilhões de reais e emitir dívida denominada em moeda estrangeira.

O plano permitirá que a instituição explore uma fonte de capital mais barata. Após o pagamento de dividendos, o banco promoverá uma oferta de dívida em capital de níveis I e II.

As units do Santander chegaram a saltar mais de 10 por cento com a notícia e atingiram seu maior patamar em um ano.

Às 16h56, os papéis avançavam 7,8 por cento, a 15,52 reais, ante de variação positiva de 0,02 por cento do Ibovespa.

Embora o pagamento do dividendo deva melhorar o retorno sobre o patrimônio líquido do banco, analistas temem que a decisão possa ter impacto em seus lucros por ação.

O retorno por ação do Santander, que mede quanto o banco emprega o dinheiro de seus acionistas, é o menor no Brasil entre os bancos listados, principalmente porque a instituição tem ficado atrás das rivais em termos de crescimento de empréstimos, expansão de margens e controle de calotes.

"Sem uma alteração adicional nas operações, o impacto final nos lucros por ação e retorno sobre o patrimônio é negativo, o que poderia afetar as perspectivas para seus papéis após o extraordinário dividendo ser pago", disseram analistas do Goldman Sachs liderados por Carlos Macedo em nota.

Acompanhe tudo sobre:B3Bancosbolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasSantander

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap