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United Airlines e JetBlue rebatem concorrente e defendem que acordo não elevará preços

As empresas informaram que seguirão operando de forma independente

O acordo prevê a venda cruzada de passagens e a integração parcial dos programas de fidelidade (Bloomberg/Getty Images)

O acordo prevê a venda cruzada de passagens e a integração parcial dos programas de fidelidade (Bloomberg/Getty Images)

Publicado em 3 de julho de 2025 às 18h08.

Em resposta a um documento do Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT), a United Airlines e a JetBlue Airways afirmaram, nesta quinta-feira, 3, que a aliança comercial chamada de Blue Sky não resultará em aumento de tarifas e preservará a concorrência entre elas.

A manifestação aconteceu após a Spirit Airlines pedir à agência que interrompesse a parceria com a justificativa de que prejudicaria os consumidores, reduziria a competição, limitaria o acesso a aeroportos com alta demanda e ainda daria margem para a influência da United sobre as decisões da JetBlue.

“A JetBlue e a United continuarão a competir como o fazem hoje”, segundo o documento United-JetBlue. “De fato, ao contrário das afirmações e especulações equivocadas da Spirit, a colaboração foi projetada especificamente para preservar totalmente a concorrência entre a United e a JetBlue", acrescentaram.

As empresas informaram que seguirão operando de forma independente, mantendo políticas comerciais próprias e concorrência direta nos mercados em comum. O acordo prevê a venda cruzada de passagens e a integração parcial dos programas de fidelidade, mas sem interferência na definição de tarifas ou na malha aérea.

A proposta inclui ainda a liberação de sete slots diários pela JetBlue no aeroporto JFK, a partir de 2027, e a realocação de voos para o aeroporto de Newark (EWR), sob gestão da United. Parte dessas integrações, como o acúmulo de pontos e as reservas combinadas, está prevista para começar a ser implementada ainda no segundo semestre deste ano.

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