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Unilever nomeia novo CEO para reafirmar sua estratégia

Schumacher "assumirá suas funções como CEO em 1º de julho, após um período de transição de um mês", informou o grupo em um comunicado

A estratégia de seu antecessor Alan Jope – que liderava o grupo desde 2019 e anunciou sua demissão em setembro – foi questionada pelos investidores mais influentes (Philippe Wojazer/Reuters)

A estratégia de seu antecessor Alan Jope – que liderava o grupo desde 2019 e anunciou sua demissão em setembro – foi questionada pelos investidores mais influentes (Philippe Wojazer/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de janeiro de 2023 às 10h08.

Última atualização em 30 de janeiro de 2023 às 10h45.

O gigante de alimentos e produtos de higiene Unilever anunciou, nesta segunda-feira, 30, a nomeação do holandês Hein Schumacher como seu novo CEO, para reafirmar sua estratégia.

Schumacher "assumirá suas funções como CEO em 1º de julho, após um período de transição de um mês", informou o grupo em um comunicado.

A estratégia de seu antecessor Alan Jope — que liderava o grupo desde 2019 e anunciou sua demissão em setembro — foi questionada pelos investidores mais influentes.

Schumacher, de 51 anos, comanda a fabricante de laticínios holandesa Royal FrieslandCampina desde 2018 e já ocupou vários cargos executivos no gigante americano de alimentos Heinz.

"Hein é um líder dinâmico e orientado por valores empresariais, com uma trajetória diversificada e um excelente histórico na indústria global de alimentos", disse o presidente da diretoria da Unilever, Nils Andersen, em um comunicado.

A Unilever é a matriz de marcas como os sabonetes Dove, desodorantes Axe, sopas Knorr e sorvetes Magnum.

Jope deixou o conglomerado após forte pressão de investidores, depois que não conseguiu comprar a antiga unidade de saúde do gigante farmacêutico GlaxoSmithKline. Ele tinha um total de 37 anos na empresa e ocupava esse cargo desde 2019.

Após a operação fracassada, Jope cortou 1,5 mil empregos em todo o mundo em uma grande reestruturação, que foi vista como uma tentativa de acalmar os investidores descontentes.

Outros investidores também criticaram-no pela forma como a Unilever procurou melhorar sua imagem em termos de inclusão e de perfil ambiental, considerando que esta campanha foi feita em detrimento da gestão financeira e estratégica.

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