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UE diz estar pronta para regular criptomoedas

A UE decidirá como abordar a questão ainda este ano ou no início de 2019, disse o comissário de serviços financeiros

Criptomoedas: Alemanha e França disseram este mês que, embora novas oportunidades surgissem com as criptomoedas, elas também podem representar riscos substanciais (Karen Bleier/AFP)

Criptomoedas: Alemanha e França disseram este mês que, embora novas oportunidades surgissem com as criptomoedas, elas também podem representar riscos substanciais (Karen Bleier/AFP)

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Reuters

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 17h55.

Londres - A União Europeia está pronta para regular as criptomoedas se os riscos do setor não atingirem níveis globais, disse o chefe dos serviços financeiros do bloco nesta segunda-feira.

Uma onda de investimento global em bitcoin e outras moedas virtuais no ano passado criou fortunas para alguns investidores, enquanto outros perderam muito.

"Este é um fenômeno global e é importante que haja um acompanhamento internacional", disse Valdis Dombrovskis.

"Não excluímos a possibilidade de avançar (ao regular as criptomoedas) no nível da UE se vermos, por exemplo, riscos emergentes, mas não surgir uma resposta internacional clara".

Dombrovskis falou de organizar uma mesa redonda com a participação do Banco Central Europeu, órgãos da indústria e do Conselho de Estabilidade Financeira, que escreve e coordena a regulamentação do Grupo das 20 maiores economias.

Os ministros das finanças do G20 e os banqueiros centrais se reúnem em Buenos Aires em março, com o assunto criptomoedas na agenda. A UE decidirá como abordar a questão ainda este ano ou no início de 2019, disse o comissário de serviços financeiros.

Alemanha e França disseram este mês que, embora novas oportunidades surgissem com as criptomoedas, elas também podem representar riscos substanciais e serem vulneráveis ​​a crimes financeiros se não tiverem salvaguardas.

Mas dado que representam apenas uma parte pequena do sistema financeiro, até agora parece não haver um consenso entre os países do G20 para regulá-los de perto.

 

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