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Ucrânia adia emissão de US$ 2 bilhões em bônus

Hoje, a Bolsa da Irlanda anunciou que uma elevação de US$ 2 bilhões em um bônus existente de cupom 5% para 2015, não chegou a ser emitida


	Viktor Yanukovich: em dezembro passado, presidente rejeitou acordo de livre comércio com União Europeia e assinou acordo para receber US$ 15 bilhões em ajuda da Rússia
 (Ukranian Presidential Press-Ser/AFP)

Viktor Yanukovich: em dezembro passado, presidente rejeitou acordo de livre comércio com União Europeia e assinou acordo para receber US$ 15 bilhões em ajuda da Rússia (Ukranian Presidential Press-Ser/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 17h06.

Moscou - A Ucrânia adiou uma emissão de US$ 2 bilhões em bônus em euros, depois de consultas com a Rússia, que compraria os títulos como parte de um pacote de ajuda financeira ao governo ucraniano.

"Não foi uma surpresa para Moscou, porque há um plano novo e sutil", disse uma fonte citada pela Dow Jones.

Na segunda-feira, o ministro das Finanças da Rússia havia dito que a Ucrânia receberia os recursos até o fim desta semana.

Hoje, a Bolsa da Irlanda anunciou que uma elevação de US$ 2 bilhões em um bônus existente de cupom 5% para 2015, listado e com permissão para ser negociado no mercado secundário a partir de segunda-feira, não chegou a ser emitida.

"A listagem e a admissão para operar foi feita erroneamente em 17 de fevereiro de 2014 e acontecerá quando os títulos forem emitidos", disse em nota a Bolsa da Irlanda.

Uma porta-voz do ministério das Finanças da Rússia preferiu não fazer declarações sobre o assunto.

A emissão de US$ 2 bilhões em eurobônus deveria ser a segunda tranche de um pacote de ajuda de US$ 15 bilhões da Rússia a seu vizinho, que está em meio a uma série de manifestações de rua violentas, na maior crise política desde que a Ucrânia se separou da moribunda União Soviética, em 1991.

Em dezembro passado, o presidente Viktor Yanukovich rejeitou um acordo de livre comércio com a União Europeia e assinou o acordo para receber US$ 15 bilhões em ajuda da Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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