Jack Dorsey, chairman do Twitter: microblog é avaliado em cerca de 15 bilhões de dólares por analistas (Rebecca Cook/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 18h43.
Nova York - O Twitter mantém negociações com o objetivo de adicionar mais bancos a seu grupo de subscritores para a futura oferta pública inicial de ações (IPO) da empresa, e está em processo de finalização das cotas do negócio, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto.
Normalmente, subscritores recebem cerca de 7 por cento de todo processo de IPO, mas ofertas maiores podem exigir uma taxa mais baixa. Subscritores estavam dispostos a dividir cotas de apenas 1,1 por cento pelo IPO de 16 bilhões de dólares do Facebook por causa do tamanho do negócio e pelo prestígio de estar ligado a um investimento de grandes proporções.
Não ficou claro qual o percentual dos recursos do IPO que o Twitter propôs pagar os subscritores.
O vice-presidente financeiro do Twitter, Mike Gupta, está liderando o IPO e está em contato com bancos de investimento sobre o papel que terão na operação, disse uma fonte.
As fontes pediram para não serem identificadas porque não estavam autorizadas a falar com a imprensa. A empresa não quis comentar.
O Twitter é avaliado em cerca de 15 bilhões de dólares por analistas. Considerando que a empresa venda cerca de 10 por cento de suas ações e a taxa total aos subscritores fique entre 4 a 5 por cento da operação, subscritores poderiam pedir para dividir uma cota de cerca de 60 milhões a 70 milhões de dólares.
Subscritores do Facebook que trabalharam no IPO de 16 bilhões de dólares da empresa, dividiram cotas de 176 milhões de dólares.
O Twitter deverá levantar mais de 1 bilhão de dólares em seu IPO, disse uma fonte. O IPO deve acontecer antes do feriado de Ação de Graças dos Estados Unidos, que ocorre no final de novembro, disse uma fonte.
O banco Goldman Sachs é o líder da oferta pública do Twitter, sendo que o co-chefe global de telecomunicações e mídia do grupo, Anthony Noto, tem um papel chave na operação, de acordo com uma das fontes.
Outros bancos envolvidos incluem Morgan Stanley, JP Morgan e Bank of America, disseram fontes à Reuters no passado.