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Tóquio fecha com maior ganho porcentual desde 10 de junho

As preocupações sobre a China continuaram a diminuir levemente nesta quinta-feira, uma vez que o mercado continua a digerir a declaração de terça-feira do banco central chinês


	Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei fechou em alta de 3,0%, aos 13.213,55 pontos, maior ganho porcentual desde 10 de junho
 (REUTERS/Yuriko Nakao)

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei fechou em alta de 3,0%, aos 13.213,55 pontos, maior ganho porcentual desde 10 de junho (REUTERS/Yuriko Nakao)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 06h51.

Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em alta nesta quinta-feira, em meio a um diminuição das preocupações sobre a crise de liquidez na China.

Além disso, a divulgação do Produto Interno Bruto dos EUA deixou os investidores mais confiante de que o Federal Reserve manterá seu programa de compra de bônus por mais tempo.

O índice Nikkei fechou em alta de 3,0%, aos 13.213,55 pontos, maior ganho porcentual desde 10 de junho. O volume de operações ficou em 2,7 bilhões de ações, totalizando 2,1 trilhões de ienes.

As preocupações sobre a China continuaram a diminuir levemente nesta quinta-feira, uma vez que o mercado continua a digerir a declaração de terça-feira do banco central chinês.

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) indicou que estava respondendo ao aperto de crédito, o que aliviou a pressão sobre os mercados asiáticos, inclusive as ações na China.

O avanço desta quinta-feira em Tóquio também ocorreu após resultados positivos em Wall Street na quarta-feira. Os pregões em Nova York foram puxados para cima pela revisão do crescimento do PIB do primeiro trimestre dos EUA. A economia norte-americana cresceu 1,8%, de uma estimativa anterior de 2,4%.

"As preocupações do mercado que levaram a onda de vendas nas últimas semanas parecem ter diminuído", disse o trader Miguel Audencial, da CMC Markets.

"Os números do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre dos EUA cresceram menos do que o previsto, o que o mercado lidou como um sinal de que o Fed, dos EUA, deve pisar no freio em uma data posterior ao que se pensava", disse Audencial, em referência a redução do programa de relaxamento monetário da instituição. Fonte: Dow Jones Newswires.

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