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Todos querem a Positivo, pelo menos é o que o mercado pensa

Mais uma vez os investidores ficaram eufóricos pela expectativa de venda à Lenovo

Computador da Lenovo (Getty Images)

Computador da Lenovo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 12h48.

São Paulo – O mercado vendeu mais uma vez a Positivo, pelo menos é o que mostram as negociações na bolsa. Os papéis foram aos céus ontem após mais uma vez emergirem os boatos sobre uma possível venda da empresa. As ações, que têm sido castigados em 2011 por um ambiente mais competitivo no negócio da Positivo, dispararam 15,6% e chegaram a 6,30 reais.

A empresa, contudo, negou mais uma vez que esteja em negociações. “Após verificar a ocorrência de um aumento atípico de volume nos negócios cursados no último pregão, além de oscilações atípicas nas cotações das suas ações, vem a público esclarecer que não tem conhecimento de qualquer informação relevante não divulgada, inclusive sobre alterações em seu bloco de controle”, mostra um comunicado enviado hoje.

A Positivo diz não saber, mas os investidores ficaram eufóricos mais uma pela expectativa de venda à Lenovo. Apenas em 2011, a diretoria da companhia precisou vir ao mercado quatro vezes para negar os rumores: hoje, em 3 de junho, 8 de fevereiro e 17 de janeiro. Em 2010, os boatos forçaram mais um esclarecimento em 7 de abril e, em 2009, no dia 10 de dezembro. Isso contando os mais recentes.

“O fato das ações da companhia estarem bastante depreciadas (acumulando queda de 33% em 2011 e de 63% em 12 meses), resultante de uma sequência de divulgação de resultados fracos nos últimos trimestres, torna-a um alvo de especulações deste gênero”, explica a analista Luciana Leocadio, da Ativa Corretora. O que não se sabe mesmo é se a Lenovo ainda estaria disposta a pagar o prêmio que a Positivo recusou em dezembro de 2008, de 18 reais por ação – quase 200% acima da cotação atual.

Há rumores de que Liu Chuanzhi, chefe da fabricante chinesa de computadores tivesse separado 10 bilhões de dólares para aquisições de operações de computadores. Em uma entrevista ontem, entretanto, Chuanzhi negou a informação.

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