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Tivit desiste de oferta inicial de ações

A faixa indicativa inicial para a operação era de 43 a 51 reais por papel

Tivit: o IPO da Tivit envolvia uma oferta secundária (AndreyPopov/Thinkstock)

Tivit: o IPO da Tivit envolvia uma oferta secundária (AndreyPopov/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 19h27.

Última atualização em 28 de setembro de 2017 às 20h24.

São Paulo- A provedora de serviços de tecnologia Tivit desistiu nesta quinta-feira de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), em mais um capítulo da recuperação errática do mercado de capitais brasileiro em 2017.

A operação deveria ser precificada nesta noite. A faixa indicativa para a operação era de 43 a 51 reais por papel.

Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a Tivit vinha sofrendo pressão de investidores para baixar o preço, já que não recebeu ofertas suficientes para levar adiante a operação, que envolvia uma oferta secundária (papéis detidos por sócios).

A desistência acontece dois dias após a empresa de alimentos Camil ter precificado seu IPO a 9 reais por ação, no piso da faixa revisada de até 11 reais. Isso porque ela já havia reduzido o intervalo, que era de 10,50 a 13 reais.

O movimento vem no meio de um esfriamento momentâneo do otimismo dos investidores com o mercado acionário brasileiro. Após ter atingido na semana passada o recorde histórico de 76 mil pontos, o Ibovespa teve nesta quinta-feira a sexta queda consecutiva.

Entre altos e baixos, o mercado brasileiro já movimentou mais de 14 bilhões de reais em ofertas públicas de ações em 2017, já o melhor resultado desde 2013.

Várias outras companhias anunciaram recentemente planos para listar ações na bolsa nos próximos meses, incluindo Algar Telecom, BR Distribuidora, a divisão de máquinas pesadas da JSL, a Votorantim Metais.

Enquanto isso, outras companhias já desistiram da estreia na B3 neste ano, incluindo a Log Commercial Properties, a locadora de veículos Unidas, a operadora de planos de saúde Notre Dame. Seguem com pedidos de IPO em análise na CVM as elétricas Eneva e Neoenergia.

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