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Tesouro anuncia primeira emissão de títulos no exterior do ano

Órgão está reabrindo a emissão de bônus em dólares com vencimento em janeiro de 2021

É a primeira emissão da dívida externa feita neste ano (Joe Raedle/Getty Images)

É a primeira emissão da dívida externa feita neste ano (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 12h42.

Brasília - O Tesouro Nacional anunciou hoje que está reabrindo a emissão de bônus em dólares com vencimento em janeiro de 2021. Esta é a primeira emissão da dívida externa feita este ano. Segundo nota do Tesouro Nacional, a emissão será liderada pelos bancos Goldman Sachs e Santander. Os títulos serão emitidos nos mercados norte-americano e europeu, mas o Tesouro tem a prerrogativa de dar segmento à emissão na Ásia após a abertura naquele mercado.

A divulgação do resultado da emissão nos Estados Unidos e na Europa será realizada ainda hoje, mas o resultado final atingido pelo emissão será conhecido somente após a conclusão da eventual oferta no mercado asiático.

A oferta do Global 2021 é de US$ 500 milhões, segundo apurou a Agência Estado. A expectativa dos organizadores da operação é de que a taxa de retorno (yield) do papel, na emissão de hoje, seja a menor da história. Portanto, abaixo de 4,54%. O estoque desse papel no mercado é de US$ 1,6125 bilhão.

Essa é a segunda reabertura da oferta do Global 2021, que foi lançado pela primeira vez no ano passado. Na primeira emissão, o Tesouro vendeu US$ 787,5 milhões e, na primeira reabertura, US$ 825 milhões. É a primeira captação externa soberana do Brasil em 2011 e também a primeira depois da elevação do rating (classificação de risco) brasileiro por agências internacionais de classificação de risco.

O Tesouro estava tentando, nos últimos dias, encontrar uma janela de oportunidade para fazer a captação e a expectativa era de que a emissão fosse feita ontem, mas turbulências no mercado internacional adiaram a operação. Hoje, os negócios reagem bem aos dados divulgados e o Tesouro encontrou a brecha para vender seus papéis.

O Tesouro também poderá fazer a emissão de até 10% da oferta no mercado asiático.

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