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Ternium pode ter de fazer oferta a minoritários da Usiminas

Relatório do Santander aponta que nesse caso custo da aquisição poderia alcançar US$ 7,2 bilhões

Fábrica da Usiminas: Ternium negocia a compra da empresa (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

Fábrica da Usiminas: Ternium negocia a compra da empresa (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 15h03.

Rio de Janeiro - A Ternium SA, que revelou ontem que está em negociações para comprar uma participação na Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA, pode ter que estender a oferta a acionistas minoritários, disse hoje o Banco Santander SA em relatório.

A Ternium pode ter que oferecer 80 por cento do preço pago em um possível acordo a todos os minoritários da Usiminas, de acordo com o relatório do Santander, assinado pelos analistas Felipe Reis e Alex Sciacio. Isso poderia elevar o valor da oferta de US$ 3 bilhões para US$ 7,2 bilhões, o que pode ameaçar o negócio, escreveram os analistas.

“Entendemos que tal mudança no grupo de controle levaria a mudanças na estratégia e na gestão diária da empresa”, disse o relatório. “Está aberta a discussão, mas nossa opinião é que a Ternium teria que oferecer o direito de tag along.”

A Ternium, sediada em Luxemburgo, segunda maior siderúrgica da América Latina, disse ontem que está negociando com membros do grupo que controla a Usiminas e ainda não tomou uma decisão final sobre uma possível oferta. Os recibos de ações da Ternium negociados nos Estados Unidos, ou ADRs, caíram 18 por cento ontem, para US$ 20,67. Foi a maior queda desde outubro de 2008.

A Ternium fez uma oferta de R$ 40,00 por ação da Usiminas para comprar a fatia de 26 por cento detida pela Camargo Corrêa SA e pelo Grupo Votorantim, disse o website da revista EXAME, em 16 de novembro, citando um executivo que participa das conversas, sem identificá-lo.

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