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Temores de aperto de crédito afetam ações chinesas

Ações asiáticas tiveram alta na medida em que os investidores reavaliaram a perspectiva de política monetária do Fed


	Bolsas da Ásia: taxa de referência do mercado monetário da China saltou para máxima em seis meses apesar das tentativas do banco central chinês de acalmar a agitação
 (ChinaFotoPress/Getty Images)

Bolsas da Ásia: taxa de referência do mercado monetário da China saltou para máxima em seis meses apesar das tentativas do banco central chinês de acalmar a agitação (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 07h38.

Tóquio - As ações chinesas despencaram nesta sexta-feira por preocupações com um novo aperto de crédito, enquanto as ações asiáticas tiveram alta na medida em que os investidores reavaliaram a perspectiva de política monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, após a decisão nesta semana de começar a reduzir o estímulo.

A taxa de referência do mercado monetário da China saltou para máxima em seis meses apesar das tentativas do banco central chinês de acalmar a agitação, mostrando sinais de uma correria por crédito remanescente ao aperto maciço que ocorreu em junho.

O índice chinês perdeu 2,33 por cento depois de atingir mais cedo mínima de quatro meses, enquanto as empresas chinesas listadas em Hong Kong perderam 1,39 por cento.

Às 7h32 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha alta de 0,16 por cento.

O índice japonês Nikkei anulou as perdas anteriores e fechou em alta de 0,07 por cento, marcando seu maior nível de fechamento em seis anos pelo segundo dia consecutivo. O banco central do país, como era amplamente esperado, manteve sua política monetária após reunião de dois dias.

Analistas disseram que a suave redução do estímulo do Fed em 10 bilhões de dólares, para 75 bilhões de dólares ao mês, sem perturbar os mercados eliminou uma incerteza para o banco central do Japão, concedendo a ele mais tempo para decidir se uma maior expansão monetária será necessária no próximo ano.

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