Ibovespa registra queda de 3% no desempenho semanal (Luciana Cavalcanti/Você S.A.)
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2011 às 11h55.
São Paulo – Os mercados globais passam por uma quarta-feira de perdas, com exceção da bolsa argentina, que subia 1% no início desta tarde. O Ibovespa estende para 16% sua desvalorização em 2011. O principal índice da bolsa brasileira caia 1,8% na mínima do dia, aos 58.264 pontos.
Lá fora, as encomendas à indústria dos EUA recuaram 2,1% em junho, para US$ 191,98 bilhões, segundo divulgou hoje o Departamento do Comércio do país. A previsão dos economistas era de uma alta de 0,4% das encomendas em junho.
Outra notícia negativa para as bolsas foi a decisão dos republicanos de adiar para amanhã a votação na Câmara dos Representantes da proposta de lei para elevar o teto da dívida.
Bradesco
Mesmo apresentando o segundo maior lucro de sua história, o Bradesco vê suas ações caírem nesta quarta-feira (27). A baixa chegava a 2,5% na mínima do dia, com papéis preferenciais vendidos a 28,46 reais.
O Bradesco reportou lucro líquido de 2,785 bilhões de reais, uma alta de 15,1% em relação ao ganho obtido no mesmo período de 2010. O segundo maior banco privado do país fechou junho com uma carteira de crédito total de 319,8 bilhões de reais, com um avanço de 23,1% em 12 meses.
Drogasil
Após ver o preço de suas ações dispararem na última terça-feira, a Drogasil afirmou que está negociando com a Droga Raia uma possível fusão. As duas redes formariam uma gigante do setor, com cerca de 700 lojas e mais de 3,7 bilhões de receita.
Hoje, os papéis continuam com o expressivo movimento de ganhos na Bovespa. A alta chegava a 16,4%, com ações negociadas a 13,80 reais. Somente nesta semana, as ações ordinárias da Drogasil entregam ganhos de 25%.
Telesp
Nem o resultado abaixo das estimativas de analistas inibiu o desempenho positivo das ações da Telesp neste pregão. Os papéis se destacam na ponta positiva do Ibovespa. As ações ordinárias da companhia valorizavam 2,3% na máxima, vendidas a 41,96 reais.
A empresa controlada pela espanhola Telefónica encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 1,15 bilhão de reais, alta de 30% sobre o apurado um ano antes.