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Telefônica Brasil tem lucro maior que esperado e ações sobem

Ações da companhia fecharam em alta de 3,03 por cento, a 43,50 reais, enquanto o Ibovespa recuou 0,25 por cento


	Loja da Vivo, da Telefônica Brasil: companhia teve lucro líquido de 1,231 bilhão de reais no quarto trimestre
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Loja da Vivo, da Telefônica Brasil: companhia teve lucro líquido de 1,231 bilhão de reais no quarto trimestre (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 20h22.

São Paulo - A Telefônica Brasil divulgou nesta quarta-feira queda no lucro líquido do quarto trimestre, mas o resultado veio um pouco melhor que o esperado por analistas, com forte crescimento na base de usuários pós-pagos e nas receitas com dados e recuo nos investimentos do período.

A companhia teve lucro líquido de 1,231 bilhão de reais no período, queda da 16,5 por cento ante igual etapa de 2012. Analistas, em média, esperavam lucro de cerca de 1,1 bilhão de reais, mostrou pesquisa da Reuters.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 25,5 por cento na mesma comparação, para 2,871 bilhões de reais. A margem no período caiu de 43,3 para 31,7 por cento.

Em termos recorrentes, o Ebitda da empresa recuou 12,6 por cento, a 2,78 bilhões de reais.

As ações da Telefônica Brasil fecharam em alta de 3,03 por cento, a 43,50 reais, enquanto o Ibovespa recuou 0,25 por cento.

Em teleconferência com analistas, o diretor geral da Telefônica Brasil, Paulo Cesar Teixeira, disse que a companhia vai reforçar investimentos em fibra óptica e em rede de telefonia 3G e 4G neste ano. Segundo ele, o investimento de 2014 deve ser de 18 a 19 por cento da receita líquida, que foi de 34,7 bilhões de reais no ano passado.

A operadora investiu no trimestre passado 2,2 bilhões de reais, queda de 22,5 por cento sobre o volume aplicado no mesmo período de 2012. No ano, porém, o investimento somou 6 bilhões de reais, praticamente estável.

A Telefônica teve crescimento de 26 por cento na base de usuários pós-pagos, mais rentáveis, de telefonia celular no quarto trimestre, a 23,69 milhões. Enquanto isso, a base pré-paga encolheu 6,6 por cento.

Em dados móveis, a receita cresceu 19 por cento, para 1,864 bilhão de reais, apoiando uma expansão da receita consolidada do segmento celular de 4,5 por cento, a 6,08 bilhões de reais.

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