Mercados

Telecom Italia considera listar negócio de telefonia móvel

Acordo é parte de uma estratégia para reduzir a dívida e financiar investimentos anunciados pelo presidente-executivo


	Telecom Italia: empresa pode listar negócio no mercado acionário em 2015 em vez de vendê-lo
 (Marc Hill/Bloomberg)

Telecom Italia: empresa pode listar negócio no mercado acionário em 2015 em vez de vendê-lo (Marc Hill/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 09h51.

Milão - O grupo de telecomunicações italiano Telecom Italia está considerando listar seu negócio doméstico de torres de telefonia móvel no mercado acionário em 2015 em vez de vendê-las, como inicialmente planejado, disseram duas fontes próximas do assunto nesta terça-feira.

"Uma oferta pública inicial de ações é uma opção que tem sido considerada há algum tempo. Para a Telecom Italia, provavelmente, o tempo está maduro", disse uma das fontes à Reuters.

A Telecom Italia, que esperava concluir a venda das torres neste ano, não quis comentar.

Assim como uma venda separada de torres no Brasil, o acordo na Itália é parte de uma estratégia para reduzir a dívida e financiar investimentos anunciados pelo presidente-executivo, Marco Patuano, em novembro. No Brasil, a Telecom Italia é dona da TIM Participações.

A Telecom Italia, cuja classificação de risco foi cortada para "junk", ou grau especulativo, no ano passado, pretende levantar um total de ao menos 2 bilhões de euros (2,6 bilhões de dólares) com a venda das torres italianas e brasileiras.

Segundo uma das fontes, uma decisão ainda não foi tomada e a companhia provavelmente esperaria a listagem da Raiway, unidade de redes da emissora estatal RAI, para avaliar o apetite do mercado por ativos similares.

Espera-se que a Raiway seja listada neste ano.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasIPOsMercado financeiroTelecom ItaliaTelefonia

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado