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TCU deve suspender temporariamente a venda da Braskem por crise ambiental em Alagoas

Decisão do Tribunal de Contas da União exige apuração dos custos dos danos antes da venda da petroquímica

Crise ambiental: TCU pode barrar venda da Braskem em Alagoas (Luke Sharrett/Bloomberg)

Crise ambiental: TCU pode barrar venda da Braskem em Alagoas (Luke Sharrett/Bloomberg)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 20 de julho de 2023 às 18h55.

Última atualização em 20 de julho de 2023 às 18h56.

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve suspender temporariamente a venda da Braskem por causa da crise ambiental envolvendo a empresa no estado de Alagoas, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto.

Antes de ser vendida, a petroquímica terá que apurar os custos dos danos relacionados ao projeto de extração de sal que causou o colapso do solo em Maceió, capital do estado, obrigando cerca de 50.000 pessoas a deixar suas casas em 2018, disse a pessoa, que pediu anonimato porque o assunto não é público.

Decisão que não chega

A decisão do TCU deve sair nas próximas semanas. Isso afeta a venda porque a Petrobras é o segundo maior acionista da Braskem. A Petrobras tem o direito de preferência na compra da participação que o principal acionista da Braskem, a Novonor, deseja vender.

A Braskem e o TCU não responderam imediatamente a e-mails solicitando comentários.

Antes que parte da Braskem seja vendida, os acionistas precisam calcular o custo dos danos e explicar como o problema será resolvido, disse a pessoa. A preocupação do tribunal de contas é que, se tais custos não forem previamente estimados, a Petrobras pode acabar pagando a conta.

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