Mercados

Taxas futuras fecham em alta seguindo dólar e Treasuries

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (19.630 contratos) apontava 10,859%, de 10,853% no ajuste de sexta-feira


	Bovespa: volumes de negociação foram baixos e participantes do mercado aguardam IPCA de abril para definir apostas para reunião do Copom no fim do mês
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: volumes de negociação foram baixos e participantes do mercado aguardam IPCA de abril para definir apostas para reunião do Copom no fim do mês (BM&FBovespa/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 17h06.

São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta segunda-feira, 5, acompanhando o avanço do dólar e a alta nos yields dos Treasuries.

Os volumes de negociação, no entanto, foram baixos e os participantes do mercado aguardam o IPCA de abril, que será divulgado na sexta-feira, para definir as apostas para a reunião do Copom no fim do mês.

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (19.630 contratos) apontava 10,859%, de 10,853% no ajuste de sexta-feira.

O DI para janeiro de 2015 (29.515 contratos) estava em 10,99%, de 10,98% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 (94.530 contratos) projetava taxa de 12,24%, de 12,16% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2021 (9.245 contratos) marcava 12,52%, de 12,45%. Nos EUA, o yield da T-note de 10 anos subia para 2,608%, de 2,589% no fim da tarde de sexta-feira.

O dólar à vista no balcão terminou o pregão hoje com alta de 1,17%, a R$ 2,2470 - maior nível desde 3 de abril.

A moeda foi impulsionada pelo ISM de serviços melhor do que o esperado nos EUA e a especulação de que o Banco Central deve rolar apenas cerca de metade dos contratos de swap que vencem em junho.

Já os Treasuries subiram também em função do dado sobre o setor de serviços, que alimentou o apetite por risco, diminuindo a atratividade desses papéis, que são considerados "portos seguros".

Já na Ucrânia a crise política se agravou nos últimos dias, com o país vivendo o mais violento final de semana desde a queda do presidente Viktor Yanukovich, em fevereiro.

Os confrontos entre as tropas do governo interino estabelecido em Kiev e os insurgentes pró-Rússia deixaram ao menos 44 mortos e dezenas de feridos.

A atuação dos separatistas espalhou-se pelo país e começaram a ocorrer conflitos na região sul do território, na cidade de Odessa, a terceira mais populosa.

Mais cedo, a pesquisa Focus do Banco Central trouxe poucas novidades. Os agentes do mercado seguem projetando uma taxa básica em 11,25% no fim de 2014.

A expectativa para o IPCA em 2014 se manteve em 6,5%, mas a projeção suavizada para a inflação 12 meses à frente caiu para 5,93%, de 6,00% na semana anterior.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasJurosservicos-financeirosTaxas

Mais de Mercados

Por que a China não deveria estimular a economia, segundo Gavekal

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol