Mercados

Taxas futuras de juros rondam estabilidade, à espera do Fed

Ainda que não se espere que o Fed mexa nos juros, ele poderá sinalizar quando pode retomar o aperto monetário


	Fed: o DI para janeiro de 2021 exibia 12,06%, de 12,04% no ajuste anterior
 (Mandel Ngan/AFP)

Fed: o DI para janeiro de 2021 exibia 12,06%, de 12,04% no ajuste anterior (Mandel Ngan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 10h09.

São Paulo - Após terem reagido nesta terça-feira, 26, à ata do Copom, os juros futuros rondam a estabilidade com viés de alta, à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve.

Ainda que não se espere que o Fed mexa nos juros, ele poderá sinalizar quando pode retomar o aperto monetário. Às 9h25 desta quarta-feira, 27, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,86%, na mínima, de 12,85% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2021 exibia 12,06%, de 12,04% no ajuste anterior.

Com o fiscal no radar, os investidores monitoram a reunião entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta manhã.

O principal tema a ser discutido na reunião de Temer e Maia devem ser possíveis mudanças na Lei de Repatriação de recursos no exterior para deixar as normas mais claras para quem deseja regularizar sua situação com a Receita Federal.

O presidente em exercício, Michel Temer, mais uma vez cedeu às pressões dos parlamentares e concordou em alterar o projeto de lei que trata da repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior sem declaração à Receita Federal.

A decisão contraria a posição de Meirelles, que queria preservar o texto, diante da percepção de que a perspectiva de mudanças nas regras fazem com que pessoas e empresas adiem a decisão de trazer recursos do exterior.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroFed – Federal Reserve SystemJurosCopom

Mais de Mercados

Nvidia se aproxima de valor de mercado histórico de US$ 5 trilhões

O que muda nos investimentos se o Fed cortar juros de novo?

Royal Caribbean eleva previsão de lucro e vê demanda forte por viagens

17 vezes em que o Ibovespa bateu recorde até fechar nos 147 mil pontos