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Taxas de juros sobem na véspera do Copom

Os DIs mais curtos subiram, em meio a ajustes de posições antes da decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) nesta quarta-feira


	Bovespa: no fim da sessão regular, a taxa do DI para abril (139.755 contratos) de 2014 estava em 10,298%, de 10,274% no ajuste de ontem
 (Alexandre Battibugli/EXAME)

Bovespa: no fim da sessão regular, a taxa do DI para abril (139.755 contratos) de 2014 estava em 10,298%, de 10,274% no ajuste de ontem (Alexandre Battibugli/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 16h06.

São Paulo - Os contratos dos juros futuros terminaram a sessão em alta, apesar de o dólar ter perdido força ante o real e fechado com leve ganho de 0,04%, a R$ 2,3560 no balcão.

Os DIs mais curtos subiram, em meio a ajustes de posições antes da decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) nesta quarta-feira, 15.

Na ponta mais longa, o avanço das taxas ficou em linha com a alta do yield das T-notes de 10 anos dos EUA, após dados positivos das vendas no varejo no país aliviarem um pouco o nervosismo dos investidores com o fraco resultado do mercado de trabalho norte-americano, divulgado na última sexta-feira, 10.

A falta de notícias no front doméstico ajudou a conter a alta das taxas futuras hoje, enquanto os investidores aguardam a decisão do Copom. As apostas para a elevação da taxa básica de juros na reunião do comitê são ligeiramente maiores em torno de uma elevação de 0,50 ponto porcentual, apesar de um aumento de 0,25 ponto porcentual não ter sido descartado.

Mesmo com algumas taxas abaixo do consenso do mercado, o Tesouro começou o ano pagando mais para captar títulos atrelados à inflação. A taxa da NTN-B para 2019 a 6,23% foi bem superior ao retorno de 5,95% no papel para 2018 vendido na última operação de 2013. Vale notar, no entanto, que a duration do título pode ter interferido no preço.

No fim da sessão regular, a taxa do DI para abril (139.755 contratos) de 2014 estava em 10,298%, de 10,274% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (390.430 contratos)marcava máxima de 10,78%, ante 10,71% no ajuste da véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (225.925 contratos) subia para 12,37%, de 12,25%. O DI para janeiro de 2021 (25.025 contratos) avançava para 13,09%, de 12,98%.

Nos EUA, os juros dos Treasuries e o dólar, que já tinham sido impulsionados pela alta acima do esperado das vendas varejo em dezembro, divulgada pela manhã, registraram novas máximas com comentários do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser.

Em discurso nesta tarde, ele defendeu a continuação das reduções nas compras mensais de bônus do Fed. Nem mesmo o fraco relatório de emprego do mês de dezembro, segundo Plosser, deve afetar a perspectiva de corte nos estímulos.

Perto das 16h30, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,874%, de 2,827% no fim da tarde de ontem. Isso ajudou a puxar as taxas de juros domésticas um pouco mais para cima na reta final dos negócios.

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