Mercados

Taxa de risco da Espanha cai e chega aos 465,4 pontos

Com a queda de hoje - ontem a taxa apresentou pontuação de 477 - a taxa fica ainda mais distante dos 638,4 pontos básicos alcançados no dia 24 de julho


	Sede da Bolsa de Madrid, na Espanha: após as novas reduções de hoje, a Espanha se aproxima da situação da Itália , cuja taxa de risco ficou nesta terça-feira em 410,3 pontos 
 (Cristina Arias / Getty Images)

Sede da Bolsa de Madrid, na Espanha: após as novas reduções de hoje, a Espanha se aproxima da situação da Itália , cuja taxa de risco ficou nesta terça-feira em 410,3 pontos  (Cristina Arias / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 14h32.

Madri - A taxa de risco da Espanha, que mostra a confiança dos investidores na dívida soberana do país desceu pela sétima vez consecutiva, chegando aos 465,4 pontos básicos, seu mínimo desde 22 de maio.

Com a queda de hoje - ontem a taxa apresentou pontuação de 477 - a taxa fica ainda mais distante dos 638,4 pontos básicos alcançados no dia 24 de julho, quando a rentabilidade do bônus espanhol a 10 anos alcançou 7,62, seu nível mais alto desde a criação do euro.

O rendimento dos títulos espanhois a 10 anos ficou em 6,211 hoje, contra 6,282 de ontem. Enquanto isso, o bônus alemão, que é considerado o mais seguro e cujo diferencial com o espanhol marca a taxa de risco, subiu para 1,557%.

Os bônus a dois anos também continuaram com sua tendência de baixa, já que sua rentabilidade caiu a 3,482%, seu nível mais baixo desde 8 de maio e muito distante do máximo de 6,64% de 24 de julho.

Após as novas reduções de hoje, a Espanha se aproxima da situação da Itália, cuja taxa de risco ficou nesta terça-feira em 410,3 pontos básicos, com rentabilidade do seu bônus de 10 anos em 5,65%, enquanto a de dois anos ficou em 2,63%.

O Tesouro Público espanhol conseguiu captar mais uma dívida a qual tinha se proposto, de 4,514 bilhões de euros (mais de R$ 11 bilhões), em letras de 12 e 18 meses, ao preço mais barato desde maio. 

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaDívida públicaEspanhaEuropaMercado financeiroPiigsTítulos públicos

Mais de Mercados

Por que a China não deveria estimular a economia, segundo Gavekal

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol