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Taurus cai na Bolsa com mudança no decreto de armas

O novo texto inclui "vedação expressa" à concessão de armas de fogo portáteis, como fuzis e carabinas, ao cidadão comum

Taurus: valor de mercado da companhia é estimado em R$ 300 milhões (Daniel Acker/Bloomberg)

Taurus: valor de mercado da companhia é estimado em R$ 300 milhões (Daniel Acker/Bloomberg)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 22 de maio de 2019 às 10h44.

São Paulo - A animação do mercado com as ações da Taurus durou pouco. Após fechar em alta na tarde de ontem, os papéis abriram o pregão em queda na manhã desta quarta-feira. Por volta das 10h20, os papéis preferenciais caíam 6,25% e os ordinários 3,26%.

O mercado repercute o novo decreto sobre porte de armas no país. As mudanças ocorreram para “sanar erros formais” do último decreto, que foi editado no início de maio. O novo texto inclui "vedação expressa" à concessão de armas de fogo portáteis, como fuzis e carabinas, ao cidadão comum.

Nesta semana, a fabricante de armas brasileira Taurus disse que o decreto abria a possibilidade de a população ter acesso a um fuzil, o modelo T4 da marca. E que teria uma fila de 2 mil pedidos para compra do fuzil.

Os papéis da Taurus têm apresentado bastante volatilidade nos últimos meses devido à expectativa em relação ao decreto de posse de armas. Somente este ano, os papéis preferenciais acumulam queda de mais de 12% e os ordinários de 24%. Atualmente, o valor de mercado da companhia é de R$ 301,85 milhões. 

Antes da publicação do decreto, a companhia se mostrou otimista com o cenário e disse estava preparada para atender o acréscimo na demanda, bem como a concorrência com o mercado externo. “É um marco neste seguimento e a Taurus está pronta para atender todo o aumento de demanda, pois se preparou ao longo dos últimos anos com tecnologia e produtos no estado da arte, além de processos produtivos robustos que garantem a integridade dos produtos."

 

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