Mercados

Suzano sobe mais de 6% na Bolsa após captar R$ 1 bilhão

Companhia também era impactada pelo dólar, que subia mais de 0,6% nesta terça-feira (29)

Suzano: empresa irá usar recursos para recomprar papéis no mercado (Germano Lüders/Exame)

Suzano: empresa irá usar recursos para recomprar papéis no mercado (Germano Lüders/Exame)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 11h33.

Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 12h01.

São Paulo — A Suzano viu suas ações dispararem na manhã desta terça-feira (29) na Bolsa. Após a abertura do pregão, os papéis preferenciais chegaram a subir cerca de 6% e eram cotados a 13,79 reais cada um, na máxima do dia.

Ontem, a fabricante de papel e celulose divulgou a captação de 1 bilhão de reais em certificado de recebíveis do agronegócio (CRA), lastreados em notas de crédito a exportação da companhia.

Os recursos serão usados para a recompra de papéis no mercado e para a redução do custo médio da dívida da empresa, segundo informações da agência Reuters.

Dólar

Outro fator que impactava a Suzano na Bolsa era a subida do dólar. Pela manhã, a moeda norte-americana chegou a valorizar pouco mais de 0,6%, refletindo o clima de incerteza do cenário político interno.  Às 10h49, o dólar era vendido a 3,4056 reais.

Com isso, a Fibria também tinha um dia de alta. Durante a manhã, seus papéis dispararam mais de 5% e eram negociados a 33,70 reais cada um, na máxima.

Na última semana, Fibria e Suzano divulgaram que vão aumentar preços para clientes na Ásia em 20 dólares a tonelada a partir de dezembro. A avaliação, segundo as empresas, é que as condições de mercado estão favoráveis para isso.

 

 

 

Acompanhe tudo sobre:DólarFibriasuzano

Mais de Mercados

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney

“Não existe crise no agro”: como BB vai lidar com baque em uma de suas principais linhas de crédito

Ibovespa opera de lado com mercado repercutindo IBC-Br acima do esperado

Informações sobre possíveis valores do pacote fiscal, IBC-Br e Powell: o que move o mercado