Mercados

Suzano e Fíbria elevam preços de celulose

Trata-se do segundo reajuste de preços realizado neste ano

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2010 às 16h36.

São Paulo – Seguindo o cenário de diferenças na oferta e demanda de celulose, a Suzano e a Fibria, as duas maiores empresas brasileiras do setor, aumentaram o preço da matéria-prima. A primeira, elevou o valor a 790 dólares a tonelada para a América do Norte, 3,79% a mais do antigo preço, de 760 dólares. Na Europa, a celulose vai para 760 dólares, contra os 730 dólares anteriores, e 720 dólares é o novo valor para a China, que antes comprava a 690 dólares. A Fíbria anunciou preços idênticos, que, assim como os da Suzano, valerão a partir de fevereiro.

De acordo com a análise da corretora Socopa, devem ocorrer novos aumentos no preço da celulose no decorrer de 2010. Além da diferença entre material disponível e possível compradores, a recuperação dos mercados mundiais, principalmente dos países desenvolvidos, contribui para essas altas.

A Socopa ressaltou a preferência pelas ações da Suzano, apesar de o cenário do setor ser favorável para as duas empresas. Isso porque a Fibria apresenta um risco para suas ações, já que ainda possui grande endividamento. Esse problema pode ser diluído por uma forte demanda internacional e por sua maior exposição à celulose, o que seria vantajoso no futuro.

Às 15h10, as ações da Suzano, (SUZB5) operavam em baixa de 3,48%, negociadas a 20,78 reais. Já os papéis da Fibria (FIBR3) apresentavam uma queda de 3,27%, chegando ao valor de 36,04 reais. O Ibovespa operava em alta de 0,83%, aos 67.347 pontos.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFibriaPapel e CeluloseMadeirasuzanoCommodities

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi