Mercados

Suzano descarta nova emissão de ações, diz diretor

Empresa não vai emitir ações para reduzir seu nível de endividamento

No fim de junho, a empresa realizou uma oferta de ações que resultou em aumento do capital social (Germano Lüders/EXAME)

No fim de junho, a empresa realizou uma oferta de ações que resultou em aumento do capital social (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 12h42.

São Paulo - A Suzano Papel e Celulose, segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, não irá realizar uma nova emissão de ações para reduzir seu nível de endividamento, afirmou o diretor financeiro da empresa, Alberto Monteiro, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

"A gente não pensa em uma segunda emissão de ações. Esse pacote dá o conforto para a gente superar 2012 e 2013 e entrar com a planta de Maranhão", disse, em referência a operações feitas no segundo trimestre que, de acordo com ele, garantiram uma "blindagem" financeira para a companhia até 2016.

No fim de junho, a empresa realizou uma oferta de ações que resultou em aumento do capital social, considerando a distribuição de lote suplementar, de 1,463 bilhão de reais.

Ainda assim, no segundo trimestre, a Suzano apresentou um nível de endividamento acima da meta de relação entre dívida líquida e Ebitda de 3,5 vezes. Entre abril e junho, a relação ficou em 4,5 vezes.

A empresa espera dar início ao processo de redução desse nível de alavancagem a partir de 2014, após a entrada em operação da planta de Maranhão, prevista para o último trimestre de 2013, e que terá capacidade de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, que serão 100 por cento destinadas a exportação.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasPapel e CeluloseMadeirasuzanoB3bolsas-de-valoresMercado financeiroDívidas empresariaisOfertas de ações

Mais de Mercados

Plano da Tesla para pagar bônus de US$ 1 trilhão a Elon Musk enfrenta resistência de consultoria

Como a crise dos Correios pode atrapalhar a recuperação do BB

Dólar fecha em baixa a R$ 5,40 e acumula queda de 1,78% na semana

Fukunaga deixa presidência da Previ e será substituído por Márcio Chiumento