Mercados

Suspensão da oferta beneficia ação da Tereos

Para analista, anúncio reduz a pressão sobre os papéis no curto prazo

A empresa estimava captar entre 450 milhões de reais e 600 milhões de reais (DIVULGACAO)

A empresa estimava captar entre 450 milhões de reais e 600 milhões de reais (DIVULGACAO)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 10h58.

São Paulo – A suspensão da oferta de ações da Tereos (TERI3) pode ajudar no desempenho dos papéis da companhia, avalia o analista da Ativa Corretora, Ricardo Corrêa. “A suspensão do aumento de capital pode retirar a pressão sobre as ações da Tereos no curto prazo”, explica.

A empresa, que estimava captar entre 450 milhões de reais e 600 milhões de reais, interrompeu o processo após analisar as “condições de mercado”. A Tereos afirma, contudo, que continua atenta às condições de mercado, visando realizar uma oferta pública primária de ações em um futuro próximo.

“A Tereos Internacional já se encontra em discussões com a BM&FBOVESPA quanto à recomposição do percentual de ações de emissão da Tereos Internacional em circulação no mercado, para a adequação do mínimo de 25% exigido pelas regras do Novo Mercado”, explica Marcus E. Thiene, diretor de relações com investidores, que assina a nota.

A operação tinha o banco BTG Pactual como o coordenador líder, além do auxílio do Morgan Stanley, Natixis e Crédit Agricole.

Os recursos captados seriam utilizados para a expansão por meio de aquisições ou investimento em ativos existentes. Para o negócio de cana-de-açúcar, a intenção é crescer as atividades no Brasil e, para o negócio de amido, os recursos irão para novos projetos ou aquisições na América Latina, Ásia e Leste Europeu.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasIndústrias de alimentosMercado financeiroOfertas de açõesTereos

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander