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Superávit recorde; Carros: +5,5%

Superávit recorde O superávit da balança comercial chegou a 7,1 bilhões de dólares em março, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1989. A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nas exportações, o montante foi de 20 bilhões de dólares, um aumento de 20,1% em […]

FÁBRICA DA FIBRIA: com relatório do banco BTG Pactual, dia foi de bons proventos para as fabricantes de papel e celulose / Fabiano Accorsi

FÁBRICA DA FIBRIA: com relatório do banco BTG Pactual, dia foi de bons proventos para as fabricantes de papel e celulose / Fabiano Accorsi

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2017 às 18h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h49.

Superávit recorde

O superávit da balança comercial chegou a 7,1 bilhões de dólares em março, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1989. A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nas exportações, o montante foi de 20 bilhões de dólares, um aumento de 20,1% em relação ao mesmo mês de 2016. As importações também aumentaram, subindo 7,1% em relação a março do ano passado, chegando a 12,9 bilhões de dólares. Nos três primeiros meses de 2017, a balança comercial já registra saldo positivo de 14,4 bilhões de dólares. Mesmo com a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, as exportações de carne subiram 9% em março em comparação ao mesmo mês de 2016. Apesar disso, o ministério notou que as exportações do setor caíram no final do mês, após o anúncio da operação.

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Bolsa sobe

O Ibovespa subiu 0,35% nesta segunda-feira, fechando aos 65.211 pontos, depois de março ser o primeiro mês a registrar queda no ano. O pregão foi marcado por uma agenda esvaziada, sem grandes pautas no campo econômico e político. A maior alta do dia foi da logística Rumo, 3,98%, apontada pelo banco Santander como a maior beneficiada pela queda da taxa de juro de longo prazo do BNDES, anunciada na semana passada. Destaque de queda na indústria siderúrgica, com revisão de avaliação do banco Credit Suisse para as empresas do setor. Usiminas registrou queda de 2,25%%, Gerdau, de 1,29%, e CSN, de 1,54%.

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Vale em queda

As ações da mineradora Vale fecharam o dia em queda de 1,01% nos papéis ordinários e 0,78% nos preferenciais. A baixa foi motivada pelo recuo de 1,28% no preço do minério de ferro negociado na China. Ainda no radar da companhia, a Vale informou ser da mineradora um cargueiro, que havia afundado na costa do Uruguai na última sexta-feira, transportando 260.000 toneladas de minério de ferro. Em nota, a Vale disse que o navio ia para a China e que a carga tinha cobertura de seguro. As ações do fundo Bradespar, um dos controladores da Vale, tiveram o pior desempenho do dia no Ibovespa, caindo 3,2%.

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Alívio nas vendas?

O número de carros novos vendidos em março registrou o primeiro aumento em mais de dois anos. Foram 189.143 veículos no último mês, uma alta de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram vendidos 179.279 exemplares. Os dados são da Fenabrave, federação dos distribuidores. Na comparação anual, a última alta havia sido em dezembro de 2014. Na comparação com fevereiro, o número de carros vendidos subiu 39,4%. Apesar do dado positivo, no trimestre o setor registrou queda de 1,94% nas vendas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. De janeiro a março foram emplacados 472.004 veículos.

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Celulose que vale

As fabricantes de papel e celulose tiveram um pregão de boas notícias e algumas das maiores altas do dia. Os papéis da Suzano subiram 2,87%; e os da Fibria, 2,29%. A alta foi motivada, em grande parte, por relatório do banco BTG Pactual que destacou positivamente o setor e que “não descarta aumento de preços nas ações nos próximos meses”. A Fibria anunciou que antecipou para setembro deste ano o início das operações da nova linha de produção do Projeto Horizonte 2, em Mato Grosso do Sul.

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Petro sobe

As ações da Petrobras subiram apesar das quedas nos preços de contrato futuro de barril de petróleo. Os papéis preferenciais da companhia tiveram alta de 1,38%; e os ordinários, de 0,59%. O petróleo, no contrato do tipo WTI, recuava 0,67%. A empresa afirmou que decidiu manter estáveis os preços do diesel e do combustível nas refinarias. No radar, também há a aprovação, pelo Cade, de concessão na área de Iara, no pré-sal da Bacia de Santos, para a francesa Total, além da decisão da empresa de manter os preços do diesel e da gasolina nas refinarias.

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Expansão da Daiso

A varejista japonesa Daiso está com um plano de expansão de dez lojas novas por ano até 2020 no Brasil. As informações são de uma reportagem da agência Reuters. A Daiso, que está no Brasil desde 2012, comercializa de itens de cozinha e decoração a artigos de pesca e maquiagem por preços módicos. “O momento da crise nos beneficiou”, disse o diretor da Daiso no Brasil, Reginaldo Gonçalves Paulista, que informa que a companhia alcançou um faturamento de 100 milhões de reais nas 13 lojas brasileiras. No mundo inteiro, a Daiso tem 4.500 lojas, sendo a maioria no Japão.

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