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Suíça ABB fará programa de recompra de ações de US$4 bi

Empresa quer oferecer atrativo a investidores após uma série de problemas em sua unidade de sistemas de energia


	ABB: companhia espera que as vendas cresçam entre 4 e 7% ao ano de 2015 a 2020
 (Gianluca Colla/Bloomberg)

ABB: companhia espera que as vendas cresçam entre 4 e 7% ao ano de 2015 a 2020 (Gianluca Colla/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 09h44.

Londres - O grupo de engenharia suíço ABB disse que irá recomprar 4 bilhões de dólares em ações, oferecendo um atrativo a investidores após uma série de problemas em sua unidade de sistemas de energia e diante do lento crescimento global.

Ao apresentar sua nova estratégia, um ano após assumir o comando, o presidente-executivo da empresa, Ulrich Spiesshofer, também reduziu as previsões de vendas de médio prazo da empresa com sede em Zurique e as estimativas de lucro para refletir o fato de o crescimento econômico mais lento ter comprimido despesas de capital.

A recompra de ações será executada ao longo de dois anos e distribuirá alguns dos frutos da "poda" de portfólio de Spiesshofer de volta a investidores.

"No momento, sinto muito fortemente que é a decisão certa devolver o dinheiro aos acionistas e não embarcar em aquisições de larga escala adicionais", disse Spiesshofer em uma coletiva de imprensa.

A empresa afirmou ainda nesta terça-feira que espera que as vendas cresçam entre 4 e 7 por cento ao ano de 2015 a 2020, mais rápido do que as previsões de crescimento da economia mundial, mas abaixo de sua meta anterior de médio prazo para o crescimento anual de vendas de 5,5 a 8,5 por cento.

A empresa agora estima margens Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) de 11 a 16 por cento durante o mesmo período.

A meta anterior da ABB era de margens Ebitda de 13 a 19 por cento para o período de 2011 a 2015, o equivalente a de 11 a 17 por cento quando ajustadas para a nova definição de ganhos.

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