Sede do BTG Pactual na avenida Faria Lima, em São Paulo | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2021 às 15h55.
O BTG Pactual (BPAC11) passou por uma revisão de sua nota de crédito de emissor de longo prazo pela agência Standard & Poor's: de "brAA+" para "brAAA", o chamado "triple A", que representa a classificação mais elevada.
Além disso, a S&P, a mais tradicional agência de classificação de risco do mundo, reafirmou o rating de emissor de curto prazo do banco (do mesmo grupo que controle a EXAME) em "brA-1+", ambos na escala nacional Brasil.
Em termos práticos, o upgrade da nota de crédito do BTG deve se traduzir em queda do custo de captação de recursos no mercado por meio da emissão de dívida. E representa um reconhecimento do mercado da estratégia adotada nos últimos anos de diversificação das fontes de receita, com o avanço em áreas como o varejo financeiro.
Na escala global, a agência reafirmou os ratings de crédito emissor de longo e curto prazos do BTG Pactual para "BB-/B" e revisou para cima o perfil de crédito individual (SACP - stand-alone credit profile) do banco de investimento de "bb-" para "bb". A perspectiva dos ratings de crédito de emissor de longo prazo em ambas as escalas é estável.
Analistas da S&P apontaram que a diversificação de funding, a menor dependência de investidores institucionais e o aumento expressivo nos depósitos de clientes levaram à melhora de crédito do banco.
Nos próximos dois anos, a S&P Global Ratings espera que o BTG Pactual continue fortalecendo seu perfil de funding (a captação de recursos para a operação) a partir do aumento na participação dos depósitos de clientes dos segmentos corporate e varejo e da continuidade da estratégia de banco digital, o BTG+, lançado em setembro passado.
A S&P afirmou ainda em relatório que a perspectiva do rating de emissor de longo prazo do BTG Pactual é estável porque espera que nos próximos 12 meses o banco mantenha desempenho financeiro resiliente graças ao seu balanço patrimonial flexível, à estrutura de custos sólida e à experiência de sua equipe de administração.
A agência de classificação de risco também elevou os ratings de crédito de emissor de longo prazo do Banco Pan (BPAN4) e do BTG Pactual Seguros de "brAA+" para "brAAA" na escala nacional Brasil.