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S&P 500 quebra novo recorde com ajuda da Microsoft e exterior positivo

Ações da Microsoft impulsionaram os três principais índices de Nova York após a empresa ganhar contrato de 10 bilhões de dólares com o Pentágono

Ações da MIcrosoft tocaram o valor recorde e subiam 2,6% (Mike Blake/Reuters)

Ações da MIcrosoft tocaram o valor recorde e subiam 2,6% (Mike Blake/Reuters)

TL

Tais Laporta

Publicado em 28 de outubro de 2019 às 12h23.

Última atualização em 28 de outubro de 2019 às 12h24.

O índice referencial S&P 500 atingiu uma máxima recorde nesta segunda-feira (28), com um possível acordo comercial entre os Estados Unidos e a China e as apostas crescentes em um terceiro corte de juros pelo Federal Reserve aumentando o otimismo dos investidores.

Às 11:49 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,65%, a 27.132 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,708673%, a 3.044 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,89%, a 8.317 pontos.

Microsoft atinge novo pico histórico

As ações da Microsoft impulsionavam os três principais índices acionários de Nova York. As ações da companhia tocaram o valor recorde e subiam 2,6% depois de a empresa ganhar contrato de 10 bilhões de dólares para computação em nuvem com o Pentágono, superando a Amazon, cujas ações recuavam quase 1%.

A gigante de tecnologia alcançou um valor de mercado de 1,09 trilhão de dólares nesta segunda-feira, aproximando-se da Apple, que permanece como a empresa mais valiosa do mundo, com um valor de 1,124 trilhão de dólares.

Acordo comercial mais perto da realidade

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que espera assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto, mas não deu detalhes sobre o cronograma.

A notícia se somou ao otimismo de sexta-feira, quando os Estados Unidos disseram que estavam "quase finalizando" algumas partes de um acordo comercial com a China. O país asiático confirmou no sábado que "consultas técnicas" em algumas partes do acordo foram basicamente concluídas.

"Os mercados parecem convencidos de que o primeiro acordo será concluído e de que as negociações estão progredindo sobre o próximo acordo", disse Edward Moya, analista de mercado da Oanda.

A notícia é um alívio para os investidores que estão lidando com as consequências da guerra comercial, que se refletiu em alguns dos dados econômicos fracos deste mês.

Isso elevou a probabilidade de um novo corte de 0,25 ponto percentual nos custos de empréstimos dos EUA para 94%, ante 49% no mês passado. O Fed anunciará sua decisão de política monetária ao final de sua reunião de dois dias na quarta-feira.

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