Mercados

SoftBank vai dobrar participação no Banco Inter

Em julho, gigante japonês comprou 8,1% da instituição financeira por cerca de 760 milhões de reais

Participação será comprada de membros das famílias controladoras do banco, incluindo da família Menin, que fundou a empresa (Banco Inter/Divulgação)

Participação será comprada de membros das famílias controladoras do banco, incluindo da família Menin, que fundou a empresa (Banco Inter/Divulgação)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 16 de setembro de 2019 às 09h41.

Última atualização em 16 de setembro de 2019 às 09h45.

O SoftBank Group está aumentando sua aposta no Banco Inter, disse uma pessoa familiarizada com a transação.

A participação adicional, que deve dobrar a fatia do Softbank, será comprada de membros das famílias controladoras do banco, incluindo da família Menin, disse a pessoa. O CEO do Banco Inter, João Vitor Menin, que detém 5,4% do capital total, não está entre os vendedores, de acordo com a pessoa, que pediu para não ser identificada porque as informações não são públicas. Além do Banco Inter, a família Menin fundou a construtora MRV.

O gigante japonês comprou 8,1% do Banco Inter em julho por cerca de 760 milhões de reais. SoftBank e Banco Inter não comentam.

O SoftBank está fazendo uma enxurrada bilionária de aquisições na América Latina, com cerca de 300 alvos mapeados e investimentos em empresas como Creditas, Gympass, QuintoAndar e Rappi, criando uma leva de unicórnios latinos.

As ações preferenciais do Banco Inter subiram cerca de 500% desde a abertura do capital, entre os IPOs com melhor desempenho da região, segundo dados compilados pela Bloomberg. O banco, que nasceu focado no setor imobiliário, se reinventou como um banco digital, oferecendo contas e produtos com taxa zero, além de serviços de investimento e corretagem e tem mais de três milhões de clientes.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbanco-interMercado financeiroSoftBank

Mais de Mercados

Nissan anuncia corte de vagas de emprego para conter queda nos lucros

Recuperação no mercado de smartphones impulsiona resultados da Qualcomm

Vitória de Trump já impacta bolsas: como fica o Fed pós-eleição?

“Ficamos surpresos”: Tenda renova recorde e lucra R$ 76,2 milhões no 3º tri