Mercados

Só duas ações da prateleira de consumo valem a pena, diz Citi

Das dez empresas analisadas, banco só recomenda Hering e M. Dias Branco; veja as demais

Negociação (Arquivo)

Negociação (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 18h06.

São Paulo – Não há muitas opções para assumir um posicionamento no setor de consumo na bolsa brasileira em 2012, avalia o Citigroup em um relatório publicado nesta semana. Das dez empresas analisadas, as ações de apenas duas receberam a recomendação de compra pelo analista Carlos Albano.

“Para 2012, definimos a nossa visão como ‘cautelosa’ para as opções de consumo brasileiras. Apesar de as nossas projeções ainda incorporarem taxas de crescimento razoáveis das receitas e na maioria dos casos até uma expansão de margem na comparação anual, o nível atual de preço e os problemas de algumas empresas nos tornam mais seletivos nas recomendações”, diz.

Ele explica que o ano que vem terá um efeito positivo das medidas de estímulo econômico apresentadas pelo ministério da Fazenda, além da redução do juro básico (a estimativa do Citi é de uma Selic a 9,5% em dezembro), mas que o cenário será menos favorável para o crédito ao consumidor. O crescimento será menor e a inadimplência um pouco maior.

As ações da fabricante e varejista de vestuário Hering (HGTX3) e de alimentos M. Dias Branco (MDIA3) são as únicas com a recomendação de compra do banco. Confira nas imagens ao lado a indicação de investimento de Albano para as empresas cobertas pelo Citigroup para o horizonte de 12 meses.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresCalçadosEmpresasEmpresas abertasHeringIndústrias de alimentosM. Dias BrancoMercado financeiroPrevisões para 2012RoupasTêxteisVarejo

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado