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Smiles sobe 5,09%; Itaú maior banco…

Bolsa cai O Ibovespa voltou a cair nesta quinta-feira, 0,24%, fechando em 67.814 pontos. O pregão foi puxado pelas ações dos bancos e da mineradora Vale, acompanhando o preço do minério de ferro. A commodity teve queda de 1,08% na China, enquanto as ações ordinárias da Vale caíram 0,15%. Entre os piores desempenhos estão Itaú, […]

FERROVIA TRANSNORDESTINA:  participação da siderúrgica CSN na ferrovia pode ser vendida para chinesa de infraestrutura CCCC / Divulgação

FERROVIA TRANSNORDESTINA: participação da siderúrgica CSN na ferrovia pode ser vendida para chinesa de infraestrutura CCCC / Divulgação

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 17h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h43.

Bolsa cai

O Ibovespa voltou a cair nesta quinta-feira, 0,24%, fechando em 67.814 pontos. O pregão foi puxado pelas ações dos bancos e da mineradora Vale, acompanhando o preço do minério de ferro. A commodity teve queda de 1,08% na China, enquanto as ações ordinárias da Vale caíram 0,15%. Entre os piores desempenhos estão Itaú, que caiu 1,94%, e Santander, 2,27%. As ações da companhia de bens de consumo Hypermarcas caíram 2,25% após redução da avaliação pelo banco JP Morgan. Nas altas do dia, destaque para a companhia de programas de fidelidade Smiles, a maior alta no Ibovespa, com 5,09%, após a divulgação de resultado positivo, com lucros 44% maiores no último trimestre de 2016 do que no ano anterior. Na expectativa da divulgação de resultados, que acontece após o fechamento dos mercados, a farmacêutica Raia Drogasil caiu 2,03%.

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Dólar volta a subir

Depois de chegar ao menor patamar em um ano e meio, o dólar voltou a subir, com avanço de 0,56%, cotado em 3,0841 reais na venda. Nos dois pregões anteriores, havia recuado um acumulado de 1,39%. A moeda voltou a subir porque, segundo analistas, ficou barata e possibilitou que importadores e tesourarias bancárias comprassem para recompor posições. Apesar da correção desta quinta-feira, a divisa permanece com trajetória de queda, com a continuidade das expectativas de entrada de recursos do exterior no Brasil.

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BB tropeça, mas sobe

Mesmo tendo divulgado resultados com queda nos lucros no ano passado, o Banco do Brasil fechou com alta de 3,23%, refletindo o otimismo dos investidores com as promessas de rentabilidade. A alta do banco foi uma das maiores do Ibovespa nesta quinta-feira. Os números do quarto trimestre foram decepcionantes, segundo analistas: queda de mais de 60% nos lucros, aumento da inadimplência e das provisões para calotes. “Estamos no caminho certo para nos aproximar da rentabilidade dos nossos concorrentes. Rentabilidade será mais importante do que market share”, disse o presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli. O lucro do banco em 2016 foi de 7,2 bilhões de reais, com o intento de alcançar a faixa de 9,5 bilhões a 12,5 bilhões nas operações de 2017. Segundo relatório do ItaúBBA, o resultado era esperado e o importante eram realmente as previsões para este ano. O BB previu provisões para calotes de 20,5 bilhões a 23,5 bilhões de reais neste ano, após 27 bilhões de reais em 2016.

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CSN com chineses

A siderúrgica CSN está em conversas com a estatal de infraestrutura chinesa China Communications Construction Company (CCCC) para vender parte ou toda a sua participação na construção da ferrovia Transnordestina, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com as informações, as conversas ainda são incipientes. A Transnordestina foi projetada para ligar o Porto de Pecém, no Ceará, ao Porto de Suape, em Pernambuco, passando pelo Piauí, e está orçada em 11,2 bilhões de reais, com cerca de bilhões já aportados, boa parte dinheiro público. Atualmente, a obra está parada com o embargo de repasse financeiro para o projeto, até que se resolva uma série de irregularidades graves que pairam sobre a obra. A decisão foi do Tribunal de Contas da União (TCU) no mês passado. As ações da CSN caíram 0,95%.

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Prévia preocupante

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), tido como uma prévia do PIB, recuou 4,55% em 2016. O índice atingiu 133,74 pontos em dezembro de 2016, o mais baixo nível desde os 129,23 pontos de dezembro de 2009. No mês de dezembro a queda foi de 0,26%. A previsão oficial do BC é que a queda do PIB seja de 3,4%, de acordo com um relatório publicado em dezembro. O boletim Focus da última segunda apresenta uma mediana de estimativas de queda de 3,5% para o PIB. O resultado oficial, divulgado pelo IBGE, será publicado no dia 7 de março.

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Briga de gigantes

Depois de apresentar o resultado do quarto trimestre de 2016, o Banco do Brasil deixou de ser a maior instituição financeira do país em termos de ativos. O posto agora pertence ao Itaú Unibanco, que somou 1,425 trilhão de reais em ativos no final do ano passado, 4 bilhões a mais do que os ativos apresentados pelo BB. Entre os ativos de um banco estão agências, carteiras de créditos, aplicações em títulos públicos, investimentos, entre outros. É a segunda vez que o Itaú assume o posto, sendo a primeira em 2008, quando se fundiu ao Unibanco, da família Moreira Salles. Os ativos divulgados pelo Banco do Brasil foram de aproximadamente 1,4 trilhão de reais. É esperado que os ativos do Itaú cresçam depois que o banco incorporar oficialmente a área de varejo do Citibank, adquirida no final do ano passado.

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O rombo aumenta

Segundo o relatório Prisma, divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, o rombo nas contas públicas de 2017 teve aumento, de acordo com a visão dos analistas de mercado. Na mediana das expectativas é esperado um déficit primário de 149,5 bilhões de reais, 200 milhões de reais a mais do que no levantamento anterior. O número extrapola em mais de 10 bilhões de reais a meta do governo federal, de 139 bilhões. Por outro lado, a expectativa para 2018 é de déficit de 125 bilhões, menor do que a expectativa anterior de 125,6 bilhões. O valor ainda é muito acima do teto do governo para o ano que vem, de 79 bilhões de reais.

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