Academia da Smart Fit (Instagram Smart Fit/Reprodução)
A Smart Fit (SMFT3) divulgou, nesta quinta-feira (12), os resultados do primeiro trimestre de 2022.
A Smart Fit registrou um prejuízo de R$ 90,5 milhões nos primeiros três meses do ano.
Uma redução de 46% em relação ao prejuízo de R$ 166,3 milhões registrado no mesmo período de 2021.
A receita operacional líquida foi de R$ 622 milhões, alta de 67% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Os dados do trimestre da Smart Fit foram marcados pela abertura de 162 academias durante o último ano e o aumento de quase 900 mil usuários desde março de 2021.
Este aumento consolidou uma receita bruta de R$ 669,5 milhões, uma alta de 66% comparada aos R$ 404 milhões no mesmo período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da companhia foi de R$ 66,4 milhões, alta de 212% comparado aos R$ 21,3 milhões realizados no primeiro trimestre de 2021.
"Ao final do 1T22, a Smart Fit mantinha sólida posição de caixa de R$ 3.461 milhões e dívida bruta de R$ 3.639 milhões, sendo 85% com vencimento no longo prazo." descreveu a empresa sobre seu cenário de dívidas.
Na divulgação dos resultados Smart Fit comentou que a base de clientes de academias ultrapassou o patamar pré-pandemia.
"A Smart Fit adicionou mais de 1 milhão de clientes às academias em dez meses consecutivos de recuperação de base até março de 2022 (+54%) e 306 mil no 1T22, atingindo 2,9 milhões", escreveu a empresa.
A rede de academias salientou que o motivo desse crescimento foi devido principalmente à abertura de academias próprias.
Foram adicionadas 23 unidades próprias no trimestre (92% do total), sendo que no México foram convertidas 4 franquias em academias próprias.
Ao final do período, a rede de academias era composta por 857 unidades próprias (79% do total) e 233 franquias (21%)"
A companhia também demonstrou uma melhora expressiva na geração de caixa operacional.
"Continua recuperação da base de clientes e gestão de gastos proporcionaram alavancagem operacional com ganho de 4,2 pontos percentuais na margem bruta caixa e expansão de 85% no EBITDA versus 4T21 e geração de caixa operacional de R$ 75 milhões no 1T22."
E comentam também sobre o impacto do Covid-19 nos negócios: "Apesar do surgimento da variante Ômicron da COVID-19 no último trimestre de 2021, o elevado grau de imunização da população e os cuidados adotados pela Companhia na higienização das academias desde o início da pandemia, contribuíram para que as academias permanecessem abertas durante todo o 1T22, versus 74% no 1T21."