Mercados

SLW começa a cobrir setor elétrico e sugere Eletrobrás, Cesp, Tractebel e AES Tietê

O segmento poderá ser beneficiado por preços melhores nas tarifas de longo prazo

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 16h22.

Nesta sexta-feira, a corretora SLW acrescentou mais uma opção em sua carteira de ações: o setor elétrico. No entanto, a recomendação de compra de ações é apenas para as empresas que são geradoras de energia, sendo a Eletrobrás, Cesp, Tractebel e AES Tietê.

De acordo com a SLW, houve redução dos riscos regulatórios nos últimos anos, como também diminuiu o risco de racionamento, com aumento do nível de segurança dos reservatórios.

"Acreditamos que o cenário projetado seja favorável ao segmento de geração de energia elétrica. O segmento poderá ser beneficiado por preços melhores nas tarifas de longo prazo devido à escassez de oferta e aumento de consumo, estimados a partir de 2011", informou em relatório.

A corretora observou ainda que há uma  tendência  crescente  para  os  preços de energia,  já que as estimativas  indicam uma  redução do superávit de energia  a  partir  de  2008. Com isso, as empresas geradoras terão um crescimento de receita, de Ebitda e, conseqüentemente, de lucro, com possibilidade de melhora na distribuição de dividendos. Veja a avaliação da SLW em relação a essas empresas:

Eletrobrás

O grupo Eletrobrás exerce um papel importante na administração da capacidade energética do Brasil e vem atuando como uma dos maiores investidoras no setor. Além disso, a empresa vem passando por um processo de melhoria, que envolve saneamento de passivos, o que contribuirá para a melhoria de sua rentabilidade. Iniciamos a cobertura das ações ELET6 e ELET3 com recomendação compra, com preço alvo de 43,41 reais e de 47,56 reais por ação, respectivamente.


Cesp

Operacionalmente, a Cesp vem apresentando uma substancial melhora, por conta da energia contratada até 2012 e principalmente pelo resultado da reestruturação do capital e das dívidas. As ações vêm sofrendo nos últimos meses o reflexo negativo de uma tentativa de privatização que fracassou.  Estamos iniciando nossa cobertura com recomendação de compra para as ações da empresa com um preço alvo de 41,71 reais por ação preferencial (CESP6) e 33,53 reais por ação ordinária(CESP3). Num cenário de privatização, o preço alvo estimado seria de 51,48 reais e 43,30 reais, respectivamente.

Tractebel

A Tractebel, como a maior geradora privada do Brasil, vem apresentando bons indicadores resultante do sucesso na adoção de sua estratégia de comercialização. Iniciamos a cobertura das ações ON da Tractebel (TBLE3) com recomendação de Compra e preço alvo de 32,42 reais por ação.

AES Tietê

A AES Tietê é uma empresa eficiente, a julgar por seu excelente posicionamento nos indicadores comparáveis aos de suas concorrentes. Sua boa margem EBITDA e situação financeira confortável permitem uma boa rentabilidade.  Nos últimos anos, a empresa tem sido boa pagadora de dividendos e nossa recomendação também é de compra para suas ações. O preço justo estimado para as ações ordinárias (GETI3) é de 24,56 reais e de 23,30 reais para as preferenciais (GETI4).

Acompanhe tudo sobre:AESAES TietêEletrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasEmpresas estataisEnergia elétricaEngieEstatais brasileirasHoldingsServiços

Mais de Mercados

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netfix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Ibovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal