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Sinopec quer concluir mega venda de ativos de marketing

Reestruturação pode levantar entre 10 bilhões a 20 bilhões de dólares


	Posto da Sinopec: companhia revelou no mês passado um plano para reestruturar o negócio, que inclui mais de 30 mil postos de combustíveis
 (China Photos/Getty Images)

Posto da Sinopec: companhia revelou no mês passado um plano para reestruturar o negócio, que inclui mais de 30 mil postos de combustíveis (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 11h19.

Hong Kong - A petroleira estatal China Petroleum and Chemical (Sinopec) quer concluir a venda de até 30 por cento de seu extenso negócio de marketing no terceiro trimestre deste ano, em uma reestruturação que segundo analistas pode levantar entre 10 bilhões a 20 bilhões de dólares.

A Sinopec revelou no mês passado um plano para reestruturar o negócio, que inclui mais de 30 mil postos de combustíveis -- a maior rede de varejo de combustível do mundo -- e mais de 20 mil lojas de conveniência nestes postos. O negócio inclui também dutos para derivados de petróleo e instalações de armazenamento na China.

O presidente do Conselho de Administração, Fu Chengyu, disse a repórteres nesta segunda-feira que a Sinopec planeja montar uma holding para os ativos de marketing -- com um valor atual não auditado de cerca de 300 bilhões de iuanes (48,19 bilhões de dólares) -- até o final de março, e que começará a trazer capital por volta do final de junho.

"A reestruturação será uma de duas medidas estratégicas adotadas por nossa companhia este ano. Nosso negócio de marketing possui um enorme potencial que ainda precisa ser explorado", disse Fu em uma coletiva, um dia depois que a Sinopec divulgou seus resultados de 2013.

A outra principal prioridade da companhia neste ano é desenvolver seu negócio de gás de xisto, disse Fu, acrescentando que a Sinopec tem como meta uma capacidade de produção de 5 bilhões de metros cúbicos até 2015 e 10 bilhões de metros cúbicos até 2017.

No domingo, a Sinopec divulgou uma queda de 35 por cento no lucro líquido do quarto trimestre, um recuo maior que o esperado, com melhor rentabilidade na divisão de refino sendo ofuscada por uma queda no lucro de exploração e produção.

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